Bodega Trapiche |
Ambas se localizam na região de Maipú e
estão entre as Vinicolas mais
antigas de Mendoza.
A Trapiche, parte do maior grupo vinícola
da
Argentina, Peñaflor, foi
fundada em 1883 a partir de um pequeno vinhedo que levava o nome da bodega , na
localidade de Godoy Cruz.
Se hospeda em um prédio
construído em
1912, no estilo Florentino e é considerado um dos ícones
da
arquitetura enológica de Mendoza.
O prédio foi todo reformado e consegue
reunir a tradição com a modernidade, um exemplo de restauração, a começar pela
fachada do segundo prédio
onde
fica a recepção que foi mantida para dar a real dimensão do complexo aos
visitantes.
Sob a Direção de Daniel Pi, tem
um extenso portfolio de onde se destaca a linha Iscay, Medalha e Melodias, além do Icone
Manos.
Foi a precursora, na Argentina, na
introdução de inovações como a das uvas francesas no inicio do século XIX,
na utilização de barricas de carvalho e na produção de vinhos varietais.
A visita começa com um filme promocional
do grupo e percorre toda a área da vinícola, começando pelos vinhedos, passando
pela área de
vinificação, que mantem intacta os equipamentos antigos da época que focavam
mais a quantidade que a qualidade, terminando na parte superior
da
adega, muito bem decorada.
Você pode escolher degustar a linha de entrada
Fond de
Cave ou a linha superior que inclui a linha Medalha e o top Trapiche Manos.
Aproveitando a
vantagem de estarmos
em 3
pessoas, escolhemos uma de cada e experimentamos toda a linha.
Vinho muito bons e visita de alto nível,
vale muito a pena conhece-los em Godoy Cruz.
Na sequencia fomos conhecer a La Rural,
cuja marca Rutini é
mais conhecida.
Outra da região de Maipú (
Não confundir com Maipo, do
Valle de mesmo nome no Chile ) e hospedada num prédio do inicio do século XX.
O ponto forte da visita ( sinceramente,
talvez a
única razão para você
visita-los
) é o Museo del Vino,
onde você
poderá conhecer
muitos apetrechos utilizados na inicio da produção de vinho na Argentina.
Cubas e Potes de couro de boi, misturadores
mecânicos
até os primeiros toneis de madeira.
A noticia boa é que o valor da visita ( P$ 90,00 por pessoa )
pode ser revertido integralmente
em
compra de vinhos no final da visita.
A notícia ruim é que os dois vinhos que
eles servem na degustação, um Malbec e um Cabernet Sauvignon, rotulados Museo, são muito ruins e não se trata de esnobismo,
fique certo, é ruim para qualquer um , mesmo para os iniciantes no mundo do
vinho.
Uma estratégia de Marketing totalmente
suicida, pois você
sai
de lá duvidando fortemente da qualidade da marca Rutini, muito difundida no Brasil.
A verdade é que nesta planta de Maipú,
eles só fazem
os vinhos de mesa , em grande quantidade, deixando os Rutinis para
serem produzidos numa nova instalação no Vale do Uco, mas seria muito mais apropriado
servirem um vinho de verdade no final da visita.
No nosso caso, a impressão ruim pode ser
minimizada pois trocamos o nosso crédito por um Rutini que foi degustado no final do dia no
Hotel, comprovando que a marca Rutini tem excelente qualidade.
Mas seguramente deve
ter algumas pessoas que não se arriscam a comprar um Rutini
depois de ter feito este passeio.
O dia se completou com a visita e almoço
na Bodega Aleanna do
El Enemigo,
como detalhamos no post anterior e no final da tarde fomos ao centro conhecer a
loja de vinho Wine O´Clock, na
quadra ao lado
do Hotel Hyatt, Calle Spejo.
Muito organizada, bons preços, falam português e tem degustações de vinícolas
diferentes
a cada dia.
Dali fomos a loja Sol Y Vino, já conhecíamos,
foi
descrita na 1ª série de posts de Mendoza ( ver 2013 ) e tudo se confirma.
Atendimento de 1º nível
nível,
ótima
variedade
de vinhos, donos brasileiros, também tem degustação no final do dia e
especialmente sempre
tem
uma embalagem de papelão bem reforçada com isopor que é ótima para despachar
vinhos ( 6 ou 12 garrafas ).
Fica na Sarmiento, a rua dos restaurantes
para cima do Hyatt e
abaixo do Diplomata, quase na frente do Restaurante Azafran.
Seguramente em algum momento da sua
viagem, você vai
passar por ali caminhando quanado estiver no centro
da cidade.
No próximo post, vamos a região de Lujan de Cuyo, a
mais tradicional em termos de vinícolas.
Aguarde ...
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