sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Lujan de Cuyo - Mendoza Parte VI

A região de Lujan de Cuyo talvez seja a região com mais vinícolas da Argentina, e bem perto de Mendoza, apenas 30 quilômetros.
Se torna portanto uma ótima opção para quem tem apenas um dia para conhecer as vinícolas.
Visitamos três grandes nomes da vinicultura argentina : Luigi Bosca, Achaval Ferrer e Norton.
A Luigi Bosca, da família Arizu, tem fincas ( vinhedos ) nas três grandes regiões de Mendoza : Lujan, Maipú e Tunuyan ( Vale do Uco ) e uma portfolio bem completo.
Apresenta uma visita bastante detalhada, passeando pelas suas instalações que combinam o moderno com o novo, destacando as enormes piscinas de concreto que costumavam usar para fazer vinhos de entrada focados na quantidade ( ainda tem uma em funcionamento ).
E é exatamente dentro de uma delas, reformada,  que a visita termina e acontece a degustação de seus vinhos.
Uma seleção bem variada, não se limita aos mais conhecidos como La Linda e Luigi Bosca ( aquele que para cada uva, tem um rótulo de cor diferente, facilmente encontrado no Brasil ) , apresentando vários lançamentos, alguns específicos para o Brasil.
Voce sai com uma boa noção do portfolio da vinícola mas com vontade de experimentar o Icone Icono, desculpe o trocadilho, não oferecido na degustação.
                                                                                                                                                Na sequencia visitamos a Achaval Ferrer, vinícola muito renomada pelos seus terroirs Altamira, Bella Vista e Mirador, muito premiados.
Cada um em uma região mendocina : Bellavista em Lujan onde esta a vinícola, com altitude de 1000 metros, Altamira em Tupungato, Vale do Uco, com mais altitude , 1300 metros e Mirador em Maipú a 800 metros do nível do mar.
A visita é bem objetiva, já se inicia numa sala de degustação, mas depois da apresentação inicial da vinícola, caminha para dentro da vinícola onde é possível degustar o Finca Bellavista direto do Barril de carvalho e o Finca Altavista, trazido do Vale do Uco, armazenado em tanque de Inox, esperando para ser engarrafado. Uma experiência que poucas vinícolas proporcionam, especialmente com vinhos tão renomados.
Na sala, degustamos o Finca Bellavista já engarrafado, que esta no mercado neste momento ( e muito premiado ), uma versão Petit Verdot e uma late harvest ( doce ). São P$ 100  ( R$ 33 no cambio oficial ) por pessoa que permite acesso a vinhos de R$ 500 no Brasil, um excelente custo x beneficio.
Além destes vinhos de terroir definido, eles produzem o Quimera, uma blend com uvas dos diversos terroirs e lá vendem, apenas para visitantes um Quimera especial com maior participação da Uva Malbec ( 70 % Malbec / 30 % do Quimera original )
Finalmente , fomos almoçar no La Vid , o Restaurante da Bodega Norton.
Ambiente de muito bom gosto, inspirado no vinho e cardápio bem completo.
Você pode escolher o Menu Degustação harmonizado com 6 vinhos da Bodega ou o Menu a la Carte.
Tudo muito bem feito, destaque para o novo espumante Vintage 2011 Cosecha Especial, para o Quorum III e o Lote L 110 ( L de Lulunta, Maipú, a Finca e 10 da safra 2010 ).
Sai mais ou menos 700 pesos argentinos por pessoa.
Enfim, um dia muito produtivo que te dá uma visão bem completa da qualidade dos vinhos da Argentina.

Saude














sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Bodegas Trapiche e La Rural ( Rutini ) - Mendoza Parte V

Bodega Trapiche
Ambas se localizam na região de Maipú e estão entre as Vinicolas mais antigas de Mendoza.
A Trapiche, parte do maior grupo vinícola da Argentina, Peñaflor, foi fundada em 1883 a partir de um pequeno vinhedo que levava o nome da bodega , na localidade de Godoy Cruz.
Se hospeda em um prédio construído em 1912, no estilo Florentino e é considerado um dos ícones da arquitetura enológica de Mendoza.
O prédio foi todo reformado e consegue reunir a tradição com a modernidade, um exemplo de restauração, a começar pela fachada do segundo prédio onde fica a recepção que foi mantida para dar a real dimensão do complexo aos visitantes.
Sob a Direção de Daniel Pi, tem um extenso portfolio de onde se destaca a linha Iscay, Medalha e Melodias, além do Icone Manos.
Foi a precursora, na Argentina, na introdução de inovações como a das uvas francesas no inicio do século XIX, na utilização de barricas de carvalho e na produção de vinhos varietais.
A visita começa com um filme promocional do grupo e percorre toda a área da vinícola, começando pelos vinhedos, passando pela área de vinificação, que mantem intacta os equipamentos antigos da época que focavam mais a quantidade que a qualidade, terminando na parte superior da adega, muito bem decorada.
Você pode escolher degustar a linha de entrada Fond de Cave ou a linha superior que inclui a linha Medalha e o top Trapiche Manos.
Aproveitando a vantagem de estarmos em 3 pessoas, escolhemos uma de cada e experimentamos toda a linha.
Vinho muito bons e visita de alto nível, vale muito a pena conhece-los em Godoy Cruz.
Na sequencia fomos conhecer a La Rural, cuja marca Rutini é mais conhecida.
Outra da região de Maipú ( Não confundir com Maipo, do Valle de mesmo nome no Chile ) e hospedada num prédio do inicio do século XX.
O ponto forte da visita ( sinceramente, talvez a única razão para você visita-los ) é o Museo del Vino, onde você poderá conhecer muitos apetrechos utilizados na inicio da produção de vinho na Argentina.
Cubas e Potes de couro de boi, misturadores mecânicos até os primeiros toneis de madeira.
A noticia boa é que o valor da visita ( P$ 90,00 por pessoa ) pode ser revertido integralmente em compra de vinhos no final da visita.
A notícia ruim é que os dois vinhos que eles servem na degustação, um Malbec e um Cabernet Sauvignon, rotulados Museo,  são muito ruins e não se trata de esnobismo, fique certo, é ruim para qualquer um , mesmo para os iniciantes no mundo do vinho.
Uma estratégia de Marketing totalmente suicida, pois você sai de lá duvidando fortemente da qualidade da marca Rutini, muito difundida no Brasil.
A verdade é que nesta planta de Maipú, eles fazem os vinhos de mesa , em grande quantidade, deixando os Rutinis para serem produzidos numa nova instalação no Vale do Uco, mas seria muito mais apropriado servirem um vinho de verdade no final da visita.
No nosso caso, a impressão ruim pode ser minimizada pois trocamos o nosso crédito por um Rutini que foi degustado no final do dia no Hotel, comprovando que a marca Rutini tem excelente qualidade.
Mas seguramente deve ter algumas pessoas que não se arriscam a comprar um Rutini depois de ter feito este passeio.
O dia se completou com a visita e almoço na Bodega Aleanna do El Enemigo, como detalhamos no post anterior e no final da tarde fomos ao centro conhecer a loja de vinho Wine O´Clock, na quadra ao lado do Hotel Hyatt, Calle Spejo.
Muito organizada, bons preços, falam português  e tem degustações de vinícolas diferentes a cada dia.
Dali fomos a loja Sol Y Vino, já conhecíamos, foi descrita na 1ª série de posts de Mendoza ( ver 2013 ) e tudo se confirma.
Atendimento de 1º nível nível, ótima variedade de vinhos, donos brasileiros, também tem degustação no final do dia e especialmente sempre tem uma embalagem de papelão bem reforçada com isopor que é ótima para despachar vinhos ( 6 ou 12 garrafas ).
Se você tiver que escolher apenas uma loja para ir em Mendoza, nesta, fale com o Rafael Favaro.
Fica na Sarmiento, a rua dos restaurantes para cima do Hyatt e abaixo do Diplomata, quase na frente do Restaurante Azafran.
Seguramente em algum momento da sua viagem, você vai passar por ali caminhando quanado estiver no centro da cidade.

No próximo post, vamos a região de Lujan de Cuyo, a mais tradicional em termos de vinícolas.


Aguarde ...












sexta-feira, 11 de setembro de 2015

El Enemigo, a Bodega Aleanna - Mendoza Parte IV


Como já comentado em posts anteriores com todos os detalhes, se voce quiser visitar Vinicolas em Mendoza, a empresa Nossa Mendoza presta este serviço de forma muito profissional.
E a visita a Bodega El Enemigo foi um exemplo disso, nosso plano inicial era visitar as encostas com neve da cordilheira mas na ultima hora decidimos não ir e pedimos ao time da Nossa Mendoza para sugerir um plano B.
Em nada mais que 10 minutos já estávamos nos dirigindo para Maipú, com 3 Bodegas agendadas para visitação, selecionadas a partir das Bodegas que já tínhamos visitado.
Fomos primeiro na Bodega Trapiche, depois na La Rural e o gran finale foi na Bodega El Enemigo.
Falaremos da Trapiche e da La Rural no próximo post, neste vamos detalhar a visita na El Enemigo.
“ No final do caminho, Você só se recorda de uma batalha, aquele que você travou consigo mesmo, o seu maior inimigo.
A batalha que te fez único “
Esta é a frase que descreve o significado do nome dos vinhos, expressada nos rótulos.
As Calicatas
As Calicatas
Um projeto bem recente, de 2009, entre Alejandro Vigil, Enologo Chefe da Catena Zapata nos ultimos 13 anos e considerando um dos 30 maiores do mundo pela revista inglesa Decanter em 2015 e Adrianna  Catena.
Dai o nome Aleanna
Instalado ao lado da casa de Vigil,  em Chachingo, na região de Maipú, uma das mais tradicionais de Mendoza, escolhido exatamente por isso, já que o projeto é um resgate das tradições vinícolas trazidas pelos imigrantes para a Argentina.
Ainda esta em obras, mas isso não atrapalha em nada o passeio, já que a tônica é a receptividade ao visitante.
Chama a atenção deste o primeiro momento.
Você é recebido, no nosso caso pela Flavia, como se fosse um amigo de muitos anos e este padrão segue até o final.
Inicia com um tour pelo terreno, destacando as duas calicatas mantidas  para demonstração do solo da região, a especialidade de Vigil.
Você não sabe o que é Calicata ?
Nem eu sabia, já que a palavra é espanhola,  aprendi lá, uma escavação do solo, com uma escavadeira, deixando a mostra o seu perfil, e usado para estudar sua constituição e determinar se é adequado para o cultivo de uva vitivinícola e qual se adapta melhor.
Nas fotos isso fica bem claro.
Logo ao lado, uma plantação de parreiras muito antigas, transportadas do seu local original mantido em segredo.
O tour continua pelos tanques de fermentação, tanto de concreto, quanto de Inox e mais ao fundo o famoso ovo de concreto que esta sendo testado em varias vinícolas, em vinhos brancos.
que não, lá, campo de experimentação e ousadia, estão sendo usados nos vinhos tintos.
O passeio termina no subsolo, a Adega, onde ficam os barris de carvalho, armazenando os vinhos  que no momento certo, serão engarrafados.
Este subsolo também abriga uma obra de arte presente de um renomado artista argentina vizinho de Vigil e também será conectado as novas salas de degustação que estão sendo construídas.
Hora de voltar para a superfície e se acomodar no Restaurante, são duas salas , uma bem em cima da Adega , que usamos e a outra mais próxima da área de fermentação.
Hora de trocar as apresentadoras,  com a mesma simpatia contagiante da visita, agora a Constanza nos apresenta, com muitos detalhes, os vinhos produzidos pelo Bodega, um a um, antes de servi-los, escoltados pelo almoço.
São duas famílias, a El Enemigo e a Gran Enemigo.
A primeira, varietais de Chardonnay, Cabernet Franc, Bonarda e Malbec, todos com elevadas pontuações de vários avaliadores internacionais.
A segunda, a top da vinícola, varietal especifico de Cabernet Franc ( saindo do padrão Malbec da grande maioria das outras vinícolas de Mendoza ) mas sempre combinado com outras uvas, nem um deles é 100 % Cabernet Franc.
São 3 rótulos ( que depois descobrimos que são 4 ou mais como verão daqui a pouco ) , o clássico que combina 4 uvas (  Cabernet Franc na sua maior parte, 73 %, com Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot  vindo de dois vinhedos diferentes, Agrelo em Lujan de Cuyo, o mesmo que ficou famoso com os vinhos Catena  e Galtallary no Vale do Uco.
Os outros dois se diferenciam por serem compostos de apenas Cabernet Franc ( Maioria ) e Malbec, vindo cada um apenas de um dos vinhedos acima, batizado no mundo do vinho como Single Vineyard.
Da mesma forma que a primeira família, estes também receberam farta pontuação da critica internacional e o Cabernet Franc de Gualtallary tem a melhor nota de um Cabernet Franc argentino ( 97 pontos da Wine Advocate de Robert Parker )
Na degustação, você vai poder escolher entre degustar os 4 El Enemigos, ou os 4 El Enemigo e um Gran Enemigo,  ou os 3 Gran Enemigos ou Todos.
Se você estiver em 2 ou mais pessoas, da para combinar a 1ª e a 3ª degustação, experimentar todos sem sair carregado da Bodega.
O Almoço é feito com muito cuidado, com produtos naturais produzidos nas redondezas e você sai bem satisfeito.
Contudo, ainda não descrevemos o melhor da festa, depois das explicações sobre os vinhos e com o almoço sendo servido, o próprio Alejandro se apresenta para nos conhecer e mais que isso traz em mãos uma joia rara, um Bonarda com rotulo de Gran Enemigo produzido com parreiras de mais de 100 anos, num total de apenas 800 garrafas.
Não preciso escrever mais nada, você já deve ter concluído que foi o melhor vinho que já tomei na vida, servido pelo seu criador.
Quanto custa isso, priceless”, como diz a propaganda do cartão de crédito.
Leva uns 10 minutos para você entender o que esta acontecendo e outros 10 para você entender o que esta bebendo.
Ahh, esqueci de dizer que esta estrutura de almoço, começou fazem apenas 2 meses  e que segundo corre na cidade, já é a atração que nenhum visitante pode deixar de ir.
E eu concordo plenamente.
Entenderam agora porque eu falei primeiro da El Enemigo e deixei a Trapiche para o próximo post ?
Depois deste Bonarda nada  mais pode ser dito, ficara sem importância e fica no ar a duvida : se existem outros Gran Enemigo especiais com produção limitadíssima,  maturando em algum lugar, esperando para sair da garrafa.
Se descobrirem, não deixem de me contar.


Saúde !!
















quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Vinícolas Andeluna e O Fournier - Mendoza Parte III

Terraço da Bodega Andelusa














A Bodega Andeluna nasceu em 2003, como resultado do investimento que Ward Lay, muito conhecido pela marca de batatas fritas americanas que leva o seu nome, decidiu fazer na Argentina, contando no inicio com a experiência da familia Reina Rutini e do consultor Michel Rolland.
Andeluna
Escolheram as terras de Gualtallary no Vale de Uco para instalar seus vinhedos e iniciar a produção.
Depois da sua morte, a Bodega foi vendida para o grupo Barale que deu continuidade no crescimento da Vinícola.
O nome vem já ligação entre o concreto e o místico : Ande, da montanha que cultivada produz os frutos perfeitos para um bom vinho e a Luna ( Lua em português ) que traz a inspiração e a magia da enologia.
A sede, instalada num lugar paradisíaco, é também muito bem decorada e abriga além da área de degustação e loja, um Restaurante bastante charmoso.
Andeluna
Não fizemos isso mas fica a dica : Combinar a visita com um excelente almoço.
Você vai poder degustar 3 dos vinhos da vinícola que estão divididos em 3 grupos :
O Andeluna 1300 ( em alusão a altitude do Terroir de Gualtallary , que está acima da média das outras regiões de Mendoza com 700 a 1000 metros, que como sabemo,s faz diferença na produção dos vinhos ) com uma grande variedade de uvas : Sauvignon Blanc, Chardonnay, Torrontés ( Uva exclusiva da Argentina fruto do cruzamento da Moscatel com Criolla ), Malbec ( que não poderia faltar ), Merlot e Cabernet Sauvignon.
O Andeluna  Altitud, produzido com Chardonnay, Merlot, Malbec e Cabernet Sauvignon
E os Ícones da vinícola Andeluna Pasionado com Malbec, Cabernet Franc e Quatro Cepas  ( 36 % Merlot, 34% Malbec, 24% C.Sauvignon e 6 % C. Franc )
Nos vinhedos utilizam irrigação controlada, que por incrível que possa parecer, utilizam poços artesianos e portanto, irrigam com água totalmente potável.
Mas não se trata de ostentação, trata-se de custo x beneficio, a escassez de agua e a dificuldade de traze-la das montanhas faz com que os poços sejam a melhor opção.
Os vinhos são muito bem elaborados e conseguem refletir a qualidade do Terroir do Vale do Uco em que estão inseridos, vale a pena conhecer.
A Vinícola O Fournier é talvez a visita mais distante  que você possa fazer a partir de Mendoza, esta localizada na região de La Consulta, San Carlos, na região do Vale do Uco, a cerca de 100 kms da cidade.
É uma região de altitude ( 1200 a 1300 metros do nível do mar ) , muito seca e de grande amplitude térmica ( 20 a 25 graus entre o dia e a noite ), definindo um Terroir próprio para a Vitivinicultura.
Foi fundada em 2000 com o objetivo de produzir vinho em diferentes países, tendo hoje estruturas em Mendoza, San Antonio e Maule no Chile e em Ribeira del Duero na Espanha.
Seus vinhos são agrupados em quatro famílias : Urban, que cobre todas as variedades produzidas na vinícola e traduzem vinhos frutados e frescos, O Fournier, mais focado nas uvas Malbec e Syrah e os dois icones Alfa e Beta Crux. bem conhecidos no Brasil.
Os nomes dos seus ícones são alusão a duas das estrelas do Cruzeiro do Sul, constelação muito conhecida em todos os países do Hemisfério Sul e representado na bandeira do Brasil.
Alfa Crux , ou Acrux, é a Estrela de Magalhães, que na nossa bandeira representa o estado de São Paulo e a Beta Crux, a Mimosa que representa o estado do Rio de Janeiro.
Ambos se apresentam em versão Blend , o Beta Cruxtambem como varietal de Sauvignon Blanc e o Alfa Crux , varietal de Malbec.
A principal diferença entre eles está na vinificação, onde o Alfa estagia 18 meses em barris novos de Carvalho e 12 meses na garrafa e o Beta,  12 meses , metade em barris novos e a outra metade em barricas de segundo uso, permanecendo em garrafa por pelo menos 6 meses.
Feita a visita, a outra grande atração da Vinicola é o Restaurante Urban onde voce vai poder provar um Menu degustação com 4 pratos , harmonizados com três possibilidades de vinhos : Uma só com a Familia Urban, a outra com Urban, Beta e Alfa Crux e a terceira apenas com a combinação os dois vinhos ícones.
Serviço e Qualidade impecáveis na refeição. Somados a uma vista perfeita do restaurante todo envidraçado.

Vale a visita.



Saúde !!

  
Bodega O Fournier