Vale do Uco |
Fomos para Mendoza pela primeira vez em
2013, que esta detalhado em 4 posts deste blog e pode ser acessado no link
abaixo :
http://viviseamauri.blogspot.com.br/2013/08/mendoza-o-berco-do-vinho-argentino.html?_sm_au_=irHRDnPLBf74kRfN
Venha conosco ...
A primeira grande noticia é que a Gol
esta fazendo voos experimentais diretos de Guarulhos para Mendoza as quartas e
sábados e tem sido um sucesso , sempre lotados !!
Segundo o pessoal da cidade está
praticamente certo que os voos serão implantados em definitivo, vamos torcer.
Se não for assim, a opção que temos é ir
triangulando por Buenos Aires ou por Santiago do Chile.
Mendoza é uma cidade muito simpática e
acolhedora, onde você poderá mergulhar no mundo do Vinho e da Gastronomia, e
também ter contato com a neve nos
caminhos para as Cordilheiras.
Assim, o sol e a escassez de agua formam
uma combinação que se bem administrada são especialíssimas para o cultiva da
Uva.
E tudo começou mesmo antes dos espanhóis
chegarem a região, com os Huarapes, os primeiros habitantes, que percebendo
a importância da agua para a região, desenvolveram canais para coletar e trazer
agua de degelo das Cordilheiras.
Ainda hoje, pode ser ver nas ruas estes
canais, as acequias, que fazem a aguar circular pela cidade e alimentar as
praças e jardins da cidade.
Localize seu monte preferido |
O passo seguinte, no caminho do
desenvolvimento da Vitivinicultura, foi dado por Juan Cedrón em
1557, plantando os primeiros vinhedos com o objetivo de abastecer as igrejas
com os vinhos da missa.
As variedades eram americanas, Vitis Rupestris e Vitis Lambrusca,
denominadas de Uvas Criollas,
tanto Brancas quanto Tintas e originavam vinhos adocicados conforme a
especificação da época.
A primeira mudança significativa ocorreu
a partir de 1855 quando 1100 quilômetros de ferrovia ligaram a região a Buenos
Aires, encurtando a distancia entre a produção e o mercado.
Também foi o período da chegada dos
imigrantes italianos, como ocorreu na nossa Serra Gaúcha, com seu habito de
cultivar uva e produzir vinho.
Outro marco da época, foi a chegada, em
1850 do agrônomo francês Michel Aimé Pouget, que introduziu as variedades francesas
( Vitis
Viníferas ), vindas do Chile e da própria França, aumentando a qualidade dos vinhedos e como
consequência dos vinhos.
As primeiras cepas da uva Malbec
chegaram em 1860 e no final deste século foi criada a Quinta Norma Agronômica e
a sua Escola Modelo, a primeira escola especializada em artes agrícolas,
direcionada para a Enologia.
O Edifício sede da Escola Modelo é de
1902 e se encontra preservado como patrimônio histórico e cultural.
O´Fournier |
Mais um exemplo de que o sucesso de uma
cidade, região ou país, se faz através da Educação.
Em consequência de tudo isso, surgem neste final de século XVIII e inicio do XIX as primeiras vinícolas de Mendoza que sobrevivem até hoje : La Rural (Rutini), Lopez, Escorihuela, Trapiche, Lagarde, Flichman e Norton.
Em consequência de tudo isso, surgem neste final de século XVIII e inicio do XIX as primeiras vinícolas de Mendoza que sobrevivem até hoje : La Rural (Rutini), Lopez, Escorihuela, Trapiche, Lagarde, Flichman e Norton.
Mas foi apenas na década de 80 que a
região altera sua estratégia de produção de vinhos de volume para se concentrar
na qualidade dos produtos, fazendo nova revolução, modificando os tipos de uva,
a forma de plantação para Espaldeiras, restringindo a quantidade de uvas por
cacho e trazendo a fermentação do vinho para dentro das vinícolas.
Tudo isso pode ser vivenciado visitando
algumas destas vinicolas.
Bodega Aleanna ( El Enemigo ) |
A região de plantio ( e também a de
produção dos vinhos ) fica a pouca distancia de Mendoza, entre 15 e 120 quilômetros
do
centro.
Em Mendoza são quatro as
regiões oficiais mas três
delas
são
as que tem
as vinícolas mais conhecidas
:
Luján de Cuyo, Maipú e Valle de Uco, as duas
primeiras ficando
na faixa de 30 quilômetros da cidade e a do Valle del Uco, mais
distante.
O Valle de Uco é composto por tres sub
regiões, Tupungato a
cerca de 78 Km,
depois
Tunuyan a 81
e San Carlos a 106 Km.
Se a pergunta que te vem a mente agora é
quais vinícolas visitamos e como fizemos para organizar as visitas, a resposta
é simples :
Nossa Mendoza Wine
Experience (https://www.facebook.com/NossaMendoza?fref=ts ),
uma empresa local especializada neste tipo de turismo.
Utilizamos na primeira visita e não
hesitamos em contrata-los novamente desta vez.
A Historia da Luigi Bosca |
O modelo é pratico, rápido e
profissional, você informa quantos dias de passeio quer fazer , informa quais
vinícolas quer visitar, o que não é obrigatório, se preferir eles sugerem
segundo o perfil de interesse do seu grupo, e eles rapidamente te apresentam um
roteiro, uma cotação ( que esta na casa de US$ 150 por dia para um carro : 2 ou
3 pessoas ) e o translado Aeroporto – Hotel – Aeroporto é cortesia.
As Olivas ou as nossas azeitonas |
A ideia é visitar 3 vinícolas da mesma
região por dia, como regra geral uma as 10 horas, a outra as 12 horas e a
terceira as 14 horas de preferencia com almoço e por volta das 17 ou 18 horas
vocês estará de volta ao hotel.
Pronto !! Com dois ou três emails você
estará com a sua viagem planejada.
Mas o principal é que o profissionalismo
vai além do planejamento.
A execução também ocorre em alto nível,
com motoristas guias muito bem preparados para te transferir conhecimento e te
ajudar no que você precisar.
Inclusive fazer adaptações de ultima hora
se você precisar ou preferir, como foi o nosso caso desta vez.
Tivemos nesta viajem a participação do
Manuel e do Juan, aos quais agradeço imensamente pelo sucesso da viagem.
Nos próximos posts, descrevemos as
visitas às vinicolas,
fomos em uma região
diferente
em cada um dos 3 dias que ficamos na cidade.
Aguarde ...
Vista da Bodega Andeluna |
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