A Capela, inspiração para o logo da Vinicola |
Existem varias opções de Vinícolas a
serem visitadas ao redor de Montevidéu, já que 80 % dos
vinhedos do Uruguai ficam
por lá, seja nos arredores da própria capital ou em Canelones, poucos quilômetros
ao norte.
Assim, fizemos o típico papel de turista,
escolhendo a vinícola a partir de hotel
e não através do pessoal especializado em vinhos.
No Hotel, haviam três opções de pacote :
a Bouza ,
custando 81 dólares por pessoa, incluindo translado, visita e degustação, em
todos os dias da semana; a Bodega ( Vinícola em espanhol ) Juanicó por
85 dólares também em todos os dias da semana e a Bodega Carrau ( responsável pelo Amat, um
dos grandes icones do
Uruguai ) por 72 dólares apenas de Segunda a Sexta.
Vale a experiência.
A decoração e os andares são inspirados e
provavelmente patrocinados, cada um por uma vinícola diferente.
Não da para dizer que é um Hotel temático
mas o vinho esta por toda a parte.
Escolhemos a Bouza, que
tem muitos comentários favoráveis nos sites de turismo.
Não usamos o pacote, fomos de taxi,
depois de tentar reservar o almoço pela Internet. Mas sem tempo de receber a
resposta.
O taxi de Pocitos a Bouza, ida e volta, saiu por 1400 pesos,
num trajeto
de 20 minutos ou 30 quilômetros.
Fomos num domingo de Julho e estava
lotado ( de brasileiros ).
São 3 horários de visita : 11hr00, 13hr30
e 16hr00 horas e deve ser aliado a uma degustação ou ao almoço.
A degustação sai por 1000 pesos com 4
vinhos e o almoço, depende do menu, mas em media fica em 1500 pesos com os
vinhos.
Alias , lendo posts da Internet, observo
uma forte inflação de preço nos últimos 5 anos, onde se via taxis por 800 pesos
ida e volta e a degustação saia a 500 pesos. Não sei se é o sucesso com os
visitantes brasileiros ou a corrosão da moeda uruguaia.
Seu símbolo é a capela da foto, que na
nossa visita tinha a companhia de uma coruja, típica da região.
A visita começa no vinhedo, estávamos no
período de poda, e a característica marcante é que além de podarem todas as
hastes na forma de cultivo em Aleiras, podam também uma boa parte de um dos
lados do tronco, o que não é usual.
A região é caracterizada por alta umidade
( 80 a 90 % ), índice de chuvas de 1000 milímetros por ano, o que é considerado
baixo, mas não desértico como Mendoza e utilizam irrigação controlada para
complementar.
A altitude é baixa, quase ao nível do mar
( na verdade do Rio da Prata ).
Opção para todos os processos.
Faltou o Barril em forma de ovo, que esta
na moda, fique atento quando for visitar, provavelmente já vai encontrar um
barril destes em algum canto, sendo
experimentado.
Na sequencia, ficam os Barris de 225
litros para a guarda dos vinhos e no subsolo, a adega com garrafas de todas as
safras produzidas.
Uma atração a parte, bem interessante.
O próximo passo será fazer a Degustação
ou almoçar e visita a loja de vinhos antes de ir embora.
A Bouza, além da tradicional linha de entrada e
reserva, das variedades que listamos acima, produz dois ícones :
O Monte Vide Eu, mencionado no 1º post,
um corte de Tannat ( 50
% ), arredondado por 30 % de Merlot e 20 % de Tempranillo, que estagiam entre 10 e 16 meses em
barris de carvalho francês e americano.
Enfim, uma vinícola que apresenta uma
ótima estrutura para visitantes e tem vinhos de porte que merecem ser
conhecidos, e também não deixa de ser uma ótima opção de turismo para os que
não tem no vinho sua paixão maior.
Saúde !!
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