Vieux Lyon |
Se hospedar em Beaune ou
Dijon ira aumentar muito o trecho para chegar ao extremo sul em Avignon,
Provence e Marselha.
Mas esta parada não causa nenhum
inconveniente, visto que a cidade merece muito ser vista.
Castelo do Papado em Avignon |
No seu centro, recebe os rios Saône e Rhone,
formando uma incrível combinação de cenário bem no centro antigo da cidade.
Tem diversas atrações : a Catedral de Notre Dame é a
mais imponente, contudo apresenta praças, monumentos, edifícios pomposos por
toda a cidade.
A principal região a ser visitada é a Vieux
Lyon, com sua catedral de St Jean e é mais uma cidade que pode ser
visitada a pé.
Tem zonas fortes de comercio, tanto na
região entre os dois rios quanto ao redor do Hotel Sheraton, um enorme edifício
redondo, que pode ser visto de quase toda a cidade.
Centro de Chateauneuf du Pape |
Foi o que fizemos, tal qual a Alsacia e
Borgonha, tem diversas vilas a serem visitadas indo agora na direção de Avignon,
nossa próxima parada. É outro trecho de 230 kms, recheado de regiões vinícolas.
No Rhone Norte, se concentre em Cote-Rotie e Hermitage onde
reinam a tinta Syrah, em Condrieu com
seus vinhos brancos de Viognier e
chegando mais perto de Avignon,
busque Gigondas e Vacqueyras,
onde a tinta Grenache se
transforma na estrela principal.
Escolhemos Avignon por duas razões fortes, ambas totalmente
dentro do objetivo da viagem.
Os famosos Chateauneuf du Pape |
A sede papal é impressionante e pode ser
visitada em detalhes, além disso muitas outras atrações para serem exploradas
caminhando, nas proximidades.
A segunda é que a 20 kms do
centro se encontra a pequena cidade de Chateauneuf du Pape, que abrigava a residência de verão
de João XXII , bispo de Avignon que
se tornou papa e o reformou em 1316 se tornando seu novo castelo, como o nome
indica.
Junto com a reforma do Castelo, João XXII
trouxe enólogos da França e começou a plantar uvas para produção de vinho que
ganharam grande qualidade com o tempo e umj vinho de uma característica única por
ser uma mistura de até 13 uvas entre tintas e brancas, corte que não é repetido
em nenhum outro lugar do mundo.
O solo também é único com muita pedra,
daquelas que encontramos nos rios, arredondadas.
Cotie Rotie no Norte da Cote du Rhone |
O corte, atualmente, na maioria dos
fabricantes, é produzido com no máximo quatro uvas, todas tintas ou até mesmo
com 100 % da uva Grenache.
Apenas fabricantes tradicionais, entre eles o respeitadíssimo Chateau de Beaucastel, se
orgulham em divulgar que ainda trabalham com as 13 uvas autorizadas.
Enfim, dois lugares que não podem ser
desprezados na sua viagem.
Num roteiro que não tem o vinho como foco, o mais comum é usar a cidade de Aux-em-Provence como base para visitar tanto Avignon/Chateauneuf du pape quanto Marselha.
Mas este é o tema do nosso próximo post.
Continua ...
Vinhedos de encosta na Cote Rotie |
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