Biarritz |
Idioma basco |
Rua das tapas |
As tapas |
Logroño
é a maior cidade da região da Rioja, dividindo com
Haro
a
tarefa de servir como ponto de referencia.
Cidade com um centro antigo e
histórico que merece ser visitado.
Ótima opção
se você
deseja pernoitar
para seguir viagem ou mesmo, ficar alguns dias para conhecer as vinícolas
e
as cidades vizinhas, todas com muita história para contar.
A noite,
a
grande opção do centro, é a “ Taberna y Tienda
de vinos
“ La Tavina,
na Rua Laurel,2, entre os prédios históricos do centro.
Com 3 andares, no térreo,
ou
Planta Baja como chamam os espanhóis, o
bar onde você
pode
experimentar
algumas tapas e degustar pelo menos 20 vinhos
diferentes, além de aprender muito na conversa com o
atendente.
No primeiro andar uma mesa de degustação e uma adega onde você
pode
adquirir os vinhos que desejar e no 2º andar , um restaurante que define seu cardápio
em
função das compras do dia, aproveitando o que tem de mais fresco e de melhor
qualidade no mercado da cidade. Ou seja, você pode
fazer o que quiser neste endereço, não deixe de visitar. As vinícolas
da
região também
podem
ser visitadas, desde que agendadas, com especial atenção a Marques de Murrieta
e a Marques de Riscal, sendo que nesta,
você
também pode se hospedar num hotel muito especial, projetado pelo americano Frank
Gehry – responsável, entre outras obras, pelo Museu de Guggenheim, em Bilbao.
Uma obra
de arte.
Fica na
pequena cidade de Enciego, próximo
de
Logroño.
Para finalizarmos nossa passagem
pela Rioja, é importante mencionar que esta região faz parte da peregrinação
até Santiago de Compostela,
você terá a
chance de conhece-la se um dia planejar este roteiro de caminha e sacrifício.
Mas já é hora de continuarmos a
nossa viagem, sair de Logroño e
chegar em Bordeaux, são 300 quilômetros com
varias atrações pelo caminho.
A primeira
delas são os Montes Pirineus.
Para alcançar
a fronteira da Espanha com a França, você vai
ter que subir e descer os Pirineus, mas não se preocupe, é opedaço
final dele, nada muito alto e a estrada super bem construída,
com
trechos idênticos
aos
tuneis da descida da Imigrantes em São Paulo, com toda certeza foram os mesmos construtores,
descida
continua, até os exaustores são os mesmos.
A vista
é maravilhosa e você já começa a entrar na região basca,
facilmente identificável
pelas placas
numa língua
irreconhecível, coloquei uma delas nas fotos para você
ter
uma ideia,
não
lembra nenhum dos idiomas tradicionais europeus. A região basca representa os últimos
quilômetros da Espanha para chegar na França e esta
representada pela linda cidade de San Sebastian ou Donostia em basco.
Limpa, organizada, bem sinalizada,
um balneario
na
beira do mar. Há quem diga que não existe um grande chef de cozinha que não
tenha passado por San Sebastian e pela visita que fizemos,
eu
acredito. Primeiro pelas opções que eles tem no mercado, seja de peixe,
mariscos, ostras de todos os tipos e frescos, seja de queijos e presuntos ou
até de temperos.
O costume
local, bastante interessante é fazer as refeições entrando em vários bares na
sequencia e experimentando suas tapas especiais e tomando vinho.
A rua é
a Fermin
Calbeton
e suas adjacências, vários bares com inúmeras opções de tapas, entre 2 e 3
euros, cada qual com seus vinhos por taça. Não perca a experiência.
Na sequencia a apenas alguns quilômetros
você já
estará
atravessando
a fronteira da França, com uma grande vantagem da velocidade máxima subir de
120 para 130 quilômetros por
hora, em estradas impecáveis, onde você não
precisa se preocupar em olhar os buracos da estrada, porque eles não existem.
Outra característica
é
que todos os motoristas dirigem na mesma velocidade , a máxima, então você
não
tem a necessidade de ultrapassagens. Os caminhões tem a velocidade máxima
ligeiramente menor, 110 km/hora , mas também (
todos !! ) andam nesta velocidade, a potencia do motor do caminhão é definida
para andar na máxima velocidade quando carregado, bem diferente da nossa
realidade onde temos caminhões que mal conseguem subir uma ladeira quando
carregados.
O que
faz a viagem super tranquila e segura.
Pode-se viajar
grandes distancias sem cansar.
A má noticia
fica por conta do preço dos pedágios, no trecho Fronteira até Bordeaux, cerca
de 280 kms
pagamos 30 Euros, mas vale cada centavo, pela qualidade da estrada.
Logo após a fronteira, você
vai
encontrar Biarritz,
um porto baleeiro que se tornou balneário e
ponto obrigatório de visita dos ricos europeus, desde que Eugenia, esposa de
Napoleão III, escolheu a cidade para passar o inverno dada a temperatura amena
nesta estação.
Cidade de surf e cassinos, também
abriga o Palais,
um dos grandes hotéis luxuosos da França, antiga residência de Eugenia.
No antigo porto, o aquário Musée
de la
Mer
(
não confundir, mar em francês ) retrata a vida marinha da baia de Biscaia.
Biarritz
é
mais sofisticada e menos aconchegante que San Sebastian, típica por suas
grandes pedras incrustradas na praia rasa, prédios antigos também dão um ar de
Mônaco para a pequena cidade. Também vale a parada.
Hora de chegar a Bordeaux e
aproveitar todas as atrações da terra que produz os melhores vinhos do mundo.
Mas
esta história fica para o próximo post, até lá.Mais tapas de San Sebastian |
Biarritz |
Os bares das tapas de San Sebastian |
Da para entender ? Só os bascos mesmo. |
Biarritz |
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