quarta-feira, 15 de abril de 2020

Norte da Itália – Parte VII – Florença ou Firenze



Depois de Roma, Florença seguramente é a segunda cidade a ser visitada na Itália.
Naturalmente esta é apenas a minha opinião mas espero que depois deste post voce esteja convencido, não a ir para lá logo depois da Quarentena mas que pelo menos coloque no Top 10 da sua lista de desejos turísticos.
Os Medicis, que influenciaram a cidade por 3 séculos são os grandes responsáveis por Florença ser um tributo vivo ao Renascentismo, período que caracterizou a transição do Feudalismo para o Capitalismo.
Pelo menos 6 papas nasceram na cidade e dezenas de artistas influentes como Leonardo da Vinci, Dante, Maquiavel, Michelangelo,  Botticelli, Donatello, deixaram suas marcas, especialmente nos séculos XV e XVI.
Com a unificação da Itália em 1860, a cidade foi a capital do novo reinado entre 1865 e 1871, reforçando ainda mais a sua importancia para a Itália.
Para o turista, a grande vantagem é que praticamente tudo pode ser visitado a pé, com as atrações bem próximas umas das outras, como é comum nas cidades medievais.
Para começar a explorar a cidade voce pode escolher como referência a Praça do Duomo, uma das principais atrações da cidade, mas a sugestão é que voce comece pela Piazza della Signoria por se tratar de um museu a céu aberto e próximo de todas as outras atrações.
É nela que voce vai encontrar a enorme estátua de David de Michelangelo ( uma cópia , sendo que a original esteve lá até 1873 ), a Fontana di Netuno e diversas outras estátuas de grande envergadura abrigadas pela Loggia dei Lanzi. É a cara de Florença !
Nesta mesma praça voce poderá visitar o Castelo Vecchio, bem ao lado a Galleria Uffizi, imperdível !
A sequência natural é voce buscar a Ponte Vecchio, não apenas uma simples ponte pelo Rio Arno mas a única ponte que escapou da destruição da 2ª guerra e mantem suas edificações construidas ao longo do tempo, como uma mini vila, que hoje abriga joalherias e lojas de antiguidade.
Ela da acesso a outra margem do Rio onde ficam a igreja Santa Felícita do sécula XIV e o Palacio Pitti, que se tornou residencia oficial dos Medicis a partir de 1550, que pode ser visitado para se conhecer o infinito tesouro da família.
A proposta agora é voltar na direção da Piazza della Signoria mas por ruas diferentes, cheias de comercio, para conhecer o outro lado do centro velho.
O mais provável é que voce faça isso no dias seguinte ou talvez somente dois dias depois dependendo do tempo que voce vai investir para conhecer as atrações anteriores.
O Duommo fica a umas 10 quadras de distância mas não se assuste são quadras da Idade média, pequenas, e tão cheias de atrações no caminho, incluindo o comércio da cidade que voce nem vai perceber.
Em seguida, voce verá a Capela Medici e o Mercado Central, outra visita obrigatória.
E mais adiante o complexo do Convento de San Marco, Museu arqueológico, Igreja e Galeria dell´Accademia.
De uma forma ultra reduzida estes são os pontos principais da cidade mas leve em consideração, como na maioria das grandes cidades européias, que o melhor passeio, na verdade, costuma ser andar sem rumo, pelas suas ruas e vielas, admirando a arquitetura, a cultura e a história da cidade. Não se surpreenda se neste passeio voce encontrar lembranças de Leonardo da Vinci, Dante ou outros artistas inesperadamente.

  






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