
Seguindo a proposta
do
post anterior, vamos assumir que você decidiu começar pelo Coliseu, deixou o
Vaticano para o dia seguinte.

É um choque de História, você fica
alguns segundos sem palavras, com o seu cérebro tentando descobrir em que
século você esta.
Emoção semelhante a quando você sai
da estação de trem de Colônia ( Koln ) na
Alemanha e da de frente com a sua Igreja Gótica, por mais que você se prepare,
o impacto é incontrolável.
Não deixe de visita-lo, caminhe por
suas arquibancadas, veja o subsolo onde ficavam as feras e os cristãos antes de
serem massacrados.

Um show de Engenharia e Arquitetura
para a época, ano 80 d.C. inaugurado pelo Imperador Tito com 100 dias de jogos
para o povo.
Terminada a visita, a atração mais
visível e mais próxima é o Arco de Constantino, marco comemorativo,
da
vitória de Constantino, o 1º Imperador cristão sobre Maxencio,
em 312 d.C. , tradição que Napoleão acabou copiando
mais tarde na França.
Você vai poder caminhar pelas
ruinas de varias instalações como a Casa de Livia, residência
de
Augusto e sua 2ª mulher, o Domus Flavia, o Convento Palatino, o Estádio, Templo
de Cibele, entre outros e visitar os cômodos da casa, descobertos em 1400.
No caminho, vestígios de 3
choupanas do século 9 a.C. que pode ter sido da pequena vila fundada por Romulo
que deu origem a cidade e seu nome.
A próxima parada é seguramente a
via mais impressionante do mundo, a Via Dei Fori Imperiali,
a avenida de acesso aos Fóruns imperiais
romanos, dezenas de ruinas, cada uma com a sua importância.
É aqui que você se transporta para
o Século I.
Do sentido do Coliseu para o
Capitólio, você vai passar por nada mais nada menos que o Fórum de Nerva,
Forum
de Augusto, Prisão Mamertina,
Fórum de Julio
Cesar, Casa dos Cavaleiros de Rodes, Fórum, Coluna e Mercado de Trajano.
Um mergulho no passado.
Se você quiser se aprofundar no
tema, aqui você vai gastar alguns dias para conhecer todos os detalhes.
Se você decidiu não gastar o dia todo
vivendo
no século I,
a
saída é em subida para os Museus do Capitólio.
Uma das 7 colinas de Roma, a
Capitolina.
Vista do alto de toda a cidade, em
especial para a região dos Fóruns.
Tem varias possibilidades de
trajeto, mas considerando o modelo de 3 dias, a sugestão é iniciar pela Piazza
Venezia bem na frente do Capitólio.
É o centro nervoso de Roma, onde
chegam as principais avenidas da cidade.
Nesta praça, se destaca o Palazzo
Venezia, construído pelo Papa Paulo II e de suas sacadas Mussolini convencia o
povo a aderir ao Fascismo.
Dai caminhar para o Teatro de
Marcelo, do Seculo 1
a.C., talvez
o mais frequentado até que o Coliseu fosse inaugurado.
Vale agora passar pela Fontanna
dele Tartarughe,
criada em 1500 por Giacomo dela
Porta.
E seguir para o Campo de Fiori, uma
feira matinal que a noite se transforma em bares e
pubs.
Desde a Idade Média é uma área
muito agitada mas também foi palco das execuções da Inquisição, gravado pela
estatua de Giordano Bruno, queimado ali em 1600.
O destino agora é um dos prédios
mais preservados de Roma, o Panteão, um templo pagão de 125 d.C. projetado pelo
Imperador Adriano, tem um Domo de 43 metros de altura e largura com um circulo
aberto ao centro de 8 metros ( Óculo ), que deixa entrar os raios de sol, um
pouco de chuva ou neve dependendo da estação.
O Papa Bonifácio
IV
recebeu-o em doação do Imperador Focas em 608 o que garantiu a sua conservação
até os dias de hoje.
Suas paredes tem 6 metros de
espessura e abrigam túmulos reais e de Rafael,
o grande pintor renascentista.

Abriga a Fonte dos Quatro Rios, uma
homenagem de Bernini aos
quatro continentes através dos rios, Ganges ( Asia
), Danubio
( Europa )
, Prata
( Américas
)
e Nilo ( África
), a
Igreja de San Luigi dei Francesi, que
abriga 3 obras de Caravaggio e o Palazzo
della
Sapienza,
sede original da Universidade de Roma, com destaque para sua cúpula e seu pátio
interno.
Da Piazza Navona,
o próximo destino, com uma caminhada um pouco maior, você ira conhecer a Fonte
que o cinema transformou em uma das atrações mais conhecidas de Roma, a Fontanna
di
Trevi.
Em La Dolce
Vita, Anita Ekberg se banha nesta fonte.

Um custo bem baixo que vale a pena
investir.
De arquitetura barroca, projetada
por Nicola Salvi
em 1732, fica nos fundos de um palácio e recebe o aqueduto Acqua
Vergin
construído por Agripa em 19 a.C.
Muito provavelmente seu dia vai
terminar em alguma destas atrações.
Se conseguir chegar à
Fontanna
di
Trevi
terá tido um excelente aproveitamento para o seu 1º dia.
Mas não se preocupe, o que faltou será
coberto
no dia seguinte,
com iremos descrever no próximo post.
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