sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O Vaticano, ROMA Parte III





































Considerando que você teve um 1º dia de Roma bastante produtivo, conhecendo a região do Coliseu, dos Fóruns romanos, Panteão e diversas das suas praças maravilhosas, é hora de conhecer o outro extremo da cidade, que na verdade é outro pais, o Vaticano.
Apesar de na teoria serem apenas dois os lugares a serem visitados – A Basílica de São Pedro e as dependências do Vaticano, é uma visita que se for feita como merece, levaria de 2 a 3 dias, seguramente, contudo para quem não tem muito tempo, da para fazer em algumas horas.
Desça na estação do Metro Ottaviano, caminhe algumas quadras e estará na frente da Basílica de São Pedro.
A imagem daquele enorme pátio e prédio imponente, tão conhecida da TV, sempre que o Vaticano vira noticia.
O trajeto é bem intuitivo, porém tem 3 dimensões – o eixo plano onde você vai dar a volta toda na igreja pela parte interna, dai poderá subir até a sua cúpula, visitando-a por dentro e por fora e depois descer até o subsolo onde se encontram os tesouros e os túmulos dos papas.
Vamos por partes, circulando internamente você vera o trono papal, a estatua de São Pedro, que você deve encarar a fila para tocar no seu já desgastado pé para atrair a sorte e a magnifica obra de Michelangelo, aos 25 anos, a Pietá, de 1499, hoje protegida por um escudo de vidro depois do ataque que sofreu em 1972 por um fanático e varias outras relíquias entre objetos, quadros e estatuas.
Para subir a cúpula, de 42 metros de diâmetro, você vai poder fazer uma parte de elevador mas depois terá que encarar 330 degraus, para vê-la por dentro e principalmente por fora, com uma vista panorâmica de 360o da cidade e ver as estatuas do topo bem de perto.
Paraiso dos fotógrafos de plantão.
No Subsolo, as joias do Vaticano, a Cripta onde supostamente São Pedro foi enterrado e o tumulo de vários papas, entre eles, João Paulo II.
Não se engane, tudo isso, levará algumas horas.
Saindo da Basílica, o destino é o Museu do Vaticano na quadra lateral.
Todo o trajeto é demarcado e longo.
Só para dar uma ideia, para chegar na Capela Sistina, sem paradas, deve levar uns 40 minutos.
Um caminho forrado por 10 museus, apartamentos com pinturas de Rafael ( como a Transfiguração), Caravaggio, Leonardo da Vinci, Fra Angelico e Pinturicchio e esculturas de Michelangelo, Bernini e outros artistas.
Contudo, a Capela Sistina é o ponto alto da visita, um conjunto de imagens, encomendadas pelo Papa Sisto IV em 1481, que contam uma história num complexo contexto religioso que reforça a autoridade dos papas como representantes de Deus.
As pinturas são de vários artistas renascentistas como Perugino, Botticelli, Signorelli, Roselli, Fra Diamante, Ghirlandaio, Pinturicchio , Cosimo, Bartolomeu dela Gatta e como expressão máxima, Michelangelo que ficou responsável pelo magnifico teto da capela.
Isso mesmo, aquele que Deus está criando Adão !
De uma forma super reduzida esta é a proposta para a visita ao Vaticano.
Se ainda sobrar tempo, ligado ao Vaticano por um viaduto ( que permite a fuga do papa em caso de risco ) está o Castelo Sant`Angelo, o castelo papal por mil anos.
Foi construído por Adriano entre 123 e 139 d.C. para ser seu tumulo, foi reforçado por Aureliano em 271, abriga vários apartamentos papais com pinturas renascentistas e uma coleção de armas e armaduras.
A ponte de acesso é uma atração a parte com estatuas de São Pedro, São Paulo e vários anjos.
Muito próximo você vai encontrar o Palazzo Altemps, um dos prédios do Museo Nazionale Romano, que exibe coleções do Século XVI de Ludovisi, Mattei e Altemps.
A outra parte do Museu de Roma fica no Palazzo Massimo alle Terme, um antigo colégio jesuíta do século XIX perto de Termini, um pouco mais distante.
Deste ponto você pode caminhar na direção tanto da Piazza Navona, quanto da Fontana di Trevi, completando o circuito do dia anterior.
Para o 3º dia, além de retornar às atrações que não foram vistas na profundidade desejada, restam alguns ( Já que combinamos que iriamos falar só das Tops ! ) que ficam fora do eixo Vaticano- Coliseu, como a Galleria Borghese, o bairro de Trastevere e a Igreja de Santa Maria del Popolo.
A Galleria fica dentro do parque de mesmo nome, que apesar de pequeno, é muito importante pois abriga uma das coleções privadas mais ricas de Roma, com esculturas de Bernini e pinturas de Caravaggio, Rafael e Ticiano.
A igreja de Santa Maria del Popolo consegue reunir excelência em varias disciplinas como pintura, escultura, arquitetura e decoração, somada a um alto grau de conservação. Obras renascentistas de Pinturicchio, Bramante e Rafael e barrocas de Caravaggio e Bernini podem ser apreciadas nas suas capelas, altares e tumbas.
Ainda, segundo a lenda foi neste local que Nero morreu e foi enterrado.
O bairro de Trastevere, que literalmente significa do outro lado do Tibre é o bairro boêmio de Roma, antigo bairro operário que manteve suas  características medievais.
O passeio é simplesmente caminhar por ele e saborear, mas se quiser mais conteúdo passe pela suntuosa Villa Farnesina de 1511 de Peruzzi, construída por Agostino Chigi, o banqueiro papal.
É a casa da sensual pintura Galateia de Rafael.
No bairro também vale visitar as igrejas de Santa Maria e Santa Cecilia, que como você já deve estar imaginando, escondem pinturas e esculturas de grandes artistas renascentistas ou barrocos que viveram em Roma.
Assim, seguindo este roteiro você terá conseguido conhecer as principais das principais atrações de Roma e muito provavelmente deixara anotado no seu diário que pretende voltar, até porque jogou a sua moedinha de forma correta na Fontanna di Trevi.

No próximo post vamos sair de Roma e dar uma noção das opções  que existem nas várias direções.



Aguarde ...





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