sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nova York Parte V - A Zona Norte da cidade

Dakota visto do Central Park
O Norte de Nova York , até metade do século XIX não existia, a cidade terminava ali.
Era uma região pantanosa e sem vida.
Strawberry Field - John Lenon
Wiliam Cullen Bryant, Editor do New York Evening Post foi quem iniciou uma campanha na cidade para coletar US$ 5 milhões e transformar o pântano em parque e hoje, é a região mais cara e mais lúdica da cidade.
O pulmão de Nova York, como costumam chamar o Central Park ,fica bem no meio da ilha ao norte e ocupa  3,4 km2, o dobro do tamanho do Parque do Ibirapuera de São Paulo.
São muitas as suas atrações mas logo de cara, é importante dizer que as distancias não podem ser subestimadas.
O parque é plano e da a impressão que pode ser visitado a pé de uma só vez, mas não dá, acredite.
Vista Aérea do Central Park
Se você tem pouco tempo , se contente em escolher uma das metades, pode ser a parte de baixo ou a de cima, ou a face oeste ou a face leste. Mas percorre-lo totalmente, só de bicicleta e com um bom preparo físico.
Planeje pelo menos duas idas ao parque, na sua estadia, se quiser voltar com a sensação que o conheceu por inteiro.
Tenha em mãos um mapa especifico do parque que pode ser obtido no centro de informações Dairy.
Lá também você vai poder conferir as atrações da semana ou da temporada, que são completamente diferentes, no inverno e no verão.
Entrada do MET
Na parte noroeste, na altura da 67th Street, fica o Tavern on the Green, famoso restaurante de cozinha americana dentro do parque.
Operou de 1934 a 2009, serviu de loja de souvenirs entre 2010 e 2012 e acabou de ser reformado e reaberto, agora em 2014.
Ele fica bem perto da linha de chegada da maratona da cidade e foi o anfitrião para 10 mil pessoas ,  do jantar de massas que antecede a Maratona em 1985.
Foi cenário de vários filmes como Caça Fantasmas, Wall Street e Mr. Pooper´s Penguins ( Os pinguins do papai ), onde foi protagonista da trama.  quando Jim Carrey tenta compra-lo da proprietária Angela Lansbury.
Enfim, uma atração com muita historia e se possível, para ser degustado, com tempo.
MET
Mais para baixo, ainda na face oeste, você poderá visitar o memorial Strawberry Field ( Campo de morangos ) em homenagem a John Lennon que viveu e foi assassinado bem perto dali, como falaremos mais abaixo.
No seu interior, você vera alguns lagos, que costumam congelar no inverno, varias áreas de esporte como o conhecido ring de patinação e quadras esportivas.
Mas sem duvida, o melhor passeio do parque e passear por ele, literalmente, vendo seus detalhes de construção, jardins, pontes, bancos e também a forma como os nova-iorquinos costumam desfruta-lo, andando de bicicleta, patinando e se bronzeando no gramado.
As atrações laterais do parque precisam ser divididas em leste e oeste, onde na face leste, a grande predominância das atrações estão relacionadas aos museus, são vários e de alto nível.
O primeiro a ser visitado, sem hesitação , é o MET ( Metropolitan Museum of Art ), localizado dentro do parque , mais ou menos no meio, na face leste, na altura da 82nd Street.
Relaxe e divida a visita em duas vezes, se você realmente quiser conhece-lo em algum detalhe ( pois em profundidade vai precisar de uma semana , sem exagero ).
Custa US$ 25 por adulto e estudante paga US$ 16.
MET Século XIX - Girassóis
Somente para destacar o imperdível, são as coleções de pinturas europeias do seculo XVIII com a presença das obras de Veermier e do século XIX com salas inteiras de Van Goch, Degas, Moner, Matisse, Tolouse Lotrec, Gaugin e Cesane.
No hall de entrada tem uma programação de tours guiados de hora em hora em diversos idiomas, inclusive portugues.
Do lado das atrações históricas, o templo de Dendur de 15 a.C. a a Astor Court, replica do pátio do colégio da Dinastia Ming.
Isso é o mínimo do mínimo, correndo o risco de ser leviano.
A cada corredor , séculos de historia, você não pode deixar Nova York sem visita-lo.
Os outros museus da região são : o Guggenheim, com seu prédio moderníssimo, o Cooper-Hewitt, hospedado numa mansão que já é metade da atração, e o Whitney, para quem gosta de arte moderna.
Dos museus mais famosos, apenas o Museu de Arte Moderna ( MoMa ), não fica nesta área do norte da cidade, está instalado um pouco mais para baixo, próximo ao Rockfeller Center, na altura da 53rd Street.
Museu de Historia Natural
Estão num novo prédio, projetado pelo arquiteto Yoshio Taniguchi e ocupa uma área de 58 mil m2 dedicados a arte moderna.
Na face Oeste, são três as principais atrações, o Museu de Historia Natural , o prédio Dakota e o Lincon Center.
O Museu de Historia Natural fica de frente ao parque , na altura da 77th Street.
Seu ponto alto são os esqueletos de Dinossauros no 4º e 5º andares, a exposição de meteoritos e pedras preciosas e o Planetário.
No mais, para ser sincero, tem inúmeras cenas recriadas com animais embalsamados que nos remetem a um museu do século XIX, sem grandes atrativos, você seguramente já viu a cena em algum filme americano.
Praça e Lago do Central Park
Bem ao lado do museu, está o famoso Dakota, prédio onde John Lennon e Yoko Ono viveram, até que Mark Chapman, seu fã, em 8 de Dezembro de 1980, disparou 5 tiros na entrada desta sua residência e impôs fim a vida do grande astro, para tristeza de grande parte da população mundial.
E finalmente, a terceira grande atração deste lado do Central Park é o glamoroso Lincoln Center, o Metropolitan Opera House.
Um complexo artístico dedicado a musica e ao teatro que merece ser visitado, fundado pelos Rockefellers na década de 1950.
Com isso, como prometemos no inicio, percorremos apenas as grandes atrações da cidade e vamos detalhar no próximo post as possibilidades de compras, comidas e vinhos, que não são poucas.

Aguarde ...

MET Século XIX - As meninas








quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Vinicola D´Alture de São Joaquim, Santa Catarina





 Na altitude de São Joaquim, na Serra Catarinense, o empreendedor Roberto Chavez visualizou trazer um pedaço da Toscana para o Brasil, e esta caminhando a passos largos para este sonho, chamado D´Alture, se transformar em realidade.
Numa visita a ABS Campinas, Roberto encantou a todos com a sua humildade e simplicidade em contar seus ambiciosos planos de crescimento da vinícola boutique, que já começou a dar seus primeiros frutos.
Instalado no vinhedo Terras Altas , vizinho de Vinícolas ilustres como a Villa Francione, a Pericó e a Leone de Veneza, em altitude que varia de 1200 a 1500 metros, ocupando 32 hectares com praticamente metade já plantada de forma equilibrada com variedades viníferas de Cabernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Malbec, Montepulciano e Sangiovese, produziu em 2012 , 27 mil garrafas divididas em 4 rótulos principais :
- Chardonnay Lounge ( 13.4% ) que passa 6 meses em barrica de carvalho frances, todas de primeiro uso. 
- Cabernet Sauvignon ( 13.6 % ) que estagia 10 meses em barrica de carvalho frances e tem guarda estimada para 5 anos.
- Merlot (12.2 % ) que fica 8 meses em barrica
- Rosé Lounge  ( 13.0 % )  com 60% de Cabernet Sauvignon e 40% Merlot, sem passagem por barril.
Segundo Roberto, o grande desafio da região de São Joaquim é enfrentar o período de geadas e para isso 60 % da plantação é protegida com telas.
O processo de vinificação utiliza tanques de inox tanto baixos, rente ao solo, quanto altos, onde a movimentação é feita por gravidade, sem necessidade de bombeamento.
O objetivo de Roberto é fazer os melhores vinhos do Brasil e o Chardonnay 2012 já deu o primeiro passo, ganhando medalha de ouro no Mundial de Bruxelas.
A surpresa da noite, além de degustar os 4 rótulos já presentes no mercado, foi experimentar em primeira mão, as primeiras garrafas , ainda sem rótulos, da safra de 2013 do novo Chardonnay, que passa apenas 4 meses em barril, diminuindo a influencia do barril no aroma e no sabor e o tornou muito elegante, mantendo a mesma untuosidade e acidez.
Um candidato a bicampeão em Bruxelas.
Experimentamos também o novíssimo Sauvignon Blanc, a ser lançado agora, que chama a atenção pelo seu expressivo aroma de Pomelo, Lichia e um herbáceo de Arruda bastante integrado no contexto, o que não é comum nos vinhos da região.
Na boca, traz uma acidez muito marcante e um alta mineralidade, outro candidato a trazer mais alguns títulos para a D´Alture.


Enfim, uma noite deliciosa, que deixou claro que o sonho do Roberto já está mais perto da realidade do que ele possa imaginar.



Saúde !!





quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Nova York Parte IV - O Centro nervoso da cidade

Times Square





No post anterior começamos a falar da Midtown, o centro nervoso da cidade, a região que abriga o maior numero de atrações e normalmente o local mais escolhido para os turistas se hospedarem.
Biblioteca Publica
De baixo para cima ou do sul para o norte, já falamos sobre o Madison Square Garden, palco de shows épicos, sonho de todo grande artista. E do Empire State Building , o prédio que até o momento voltou a ser o prédio mais alto da cidade depois da queda das torres gêmeas. Mas está prestes a perder o posto novamente assim que o novo complexo WTC for inaugurado.
Algumas quadras acima, o hot spot da cidade, a ponto noturno principal, talvez os quarteirões com o maior numero de opções por metro quadrado.
Dentro da Biblioteca
Da esquerda para a direita, a famosa Times Square, triangulo mundialmente conhecido com seu enorme outdoor iluminado, seus teatros ao redor ( assistir a um dos shows é outra das atrações imperdíveis ), restaurantes famosos , incluindo o lendario Hard Rock Café, bem na praça principal e lojas conhecidas.
É para lá que grande parte dos turistas vão ao anoitecer.
Bem ao lado, o terminal de ônibus de Port Authority, importante se você quiser visitar atrações ou os famosos outlets fora da ilha, veja as dicas no post de compras logo mais.
Bryant Park
No sentido Leste, em poucas quadras, você vai encontrar a Biblioteca Publica, que precisa ser visitada, e o Bryant Park, um dos rinques de patinação da cidade no final do ano e ótima opção para almoço.
Na mesma direção, mais algumas quadras a frente, o Grand Central Terminal.
Observe que não é uma estação de trem, mas um terminal, já que todos os caminhos convergem para ela.
É considerada o coração da cidade desde sua abertura em 1937.
Presente em inúmeros filmes de Holywood, mostrando o vai e vem da cidade.
São 52 kms no seu subsolo, combinada com uma enorme praça de alimentação, onde fica o conhecido Oyster Bar.
Port Authority
Também é ótima opção para um típico café da manhã nova-iorquino.
O prédio, inspirado na Opera de Paris é uma atração a parte.
É um dos passeios que você precisa caminhar olhando em todas as direções, inclusive para cima, para encontrar os detalhes, como 2500 estrelas com seus signos no teto.
Rockfeller Center no Natal
Bem ao lado, esta o Chrysler Building, outro prédio para visitação, o maior prédio da cidade até a construção do Empire State, contudo, sua torre metálica, toda trabalhada em detalhes, lhe da um perfil único, sendo considerando por muitos , o prédio mais bonito da cidade e ironicamente, sua melhor vista é exatamente do seu rival, o Empire State.
Continuando na mesma direção, isolado na face leste da ilha , fica o imponente prédio da ONU, você vai precisar caminhar um pouco para encontra-lo, mas não pode deixar Nova York sem conhece-lo, com todas aquelas bandeiras alinhadas.
Organização das Nações Unidas
Hora de voltar para o meio da ilha e subir, de preferencia pela 5th Avenue, que a partir deste trecho, inicia o seu reinado na cidade até chegar no Central Park ao Norte.
É o sinônimo do glamour da cidade, forrada de lojas de marca, uma ao lado da outra.
Caso da Apple, da FAO Schwartz, Saks, Cartier, Tiffany´s e de quase todas as marcas de roupas e bolsas de grife que você lembrar.
Como não faria sentido, se fosse diferente, também abriga hotéis e restaurantes do mesmo quilate.
Pela 5ª avenida, algumas quadras acima da Biblioteca publica, se formou outro polo de atrações, começando  com a St Patrick´s Cathedral, o Rockfeller Center, isso mesmo, o outro e mais famoso rinque de patinação da cidade, colocado ao lado da emblemática arvore de natal da cidade, também de tantos filmes.
A propósito, fica a dica, assistir alguns destes filmes antes da viagem, como por exemplo Esqueceram de mim 1 e tantos outros que retratam as atrações e o dia a dia da cidade, vai ajudar no reconhecimento ao longo das suas caminhadas.
Ao lado do Rockfeller Center, fica o GE Building e mais acima a Trump Tower, ou seja, prédios imponentes não faltam a cidade.
Sua caminhada pelo Midtown está quase terminando, falta passar pelo loja da Apple, pela Fao e encontrar o canto sudeste do Central Park.
Fazer toda esta região em um dia é possível ?
Possível sim, mas não aconselhável, só faça se você tiver muito pouco tempo pois  esta região merece muito mais, no mínimo, 2 dias e quem sabe, para se sentir satisfeito,  uns 4 ou 5.
Você decide !!
No próximo post desvendamos a parte Norte da cidade , onde o Famoso Central Park está inserido.
Aguarde ...









sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Nova York Parte 3 - Down e Midtown

 Manhattan Downtown talvez seja a região de Nova York que mais se aproxima da vida real dos residentes da cidade.
East Village
Não tem atrações imperdíveis, a ponto de você nem precisar prioriza-la na sua primeira viagem.
Mas se você quiser vivenciar o dia a dia dos “newyorkers” você estará no lugar certo.
É atração certa para aquela viagem que você já visitou os pontos turísticos conhecidos e quer conhecer espaços que poucos turistas conhecem.
Vamos ver se você concorda :
Na parte norte , como o próprio nome indica, fica o NoHo ( North of Houston Street ), bairro tradicional, recheado de lojas, onde os residentes costumam comprar.
GreenMarket
Aqui, fica uma das melhores lojas de vinhos da cidade, que será descrita mais para frente, no post especifico para a bebida dos deuses.
Logo acima , fica a East Village, originalmente ocupada por imigrantes europeus, mais especificamente holandeses, irlandeses e alemães.
Varias das suas mansões retratam esta época.
Nos anos 60, se transformou no bairro dos poetas radicais e mantem até hoje a característica de atrair artistas e literatos.
Uma dica especial é visitar o museu Ucraniano com seus ovos de pascoa e roupas típicas.
Um pouco acima desta região, invista alguns horas para passar pela Union Square, de preferencia numa segunda, quarta, sexta ou sábado para conhecer o Greenmarket, nossa feira de rua, que oferece produtos naturais, peixes, pães e  doces, incluindo os típicos Pretzels.
Nas proximidades, outra loja interessante de vinho, a Flatiron ( http://flatiron-wines.com ), veja o post especifico logo mais.
Chelsea Market
Do lado oposto ( Oeste ) , você verá a Greenwich Village que serve de cenário típico para os filmes gravados na cidade.
Cheia de romantismo, ótima para caminhar e quando estiver cansado, pare para tomar um café ou a noite, sair para  assistir uma apresentação de Jazz.
Já foi território da elite americana e depois se transformou em zona boemia, chegando a abrigar em 1845, Edgar Allan Poe, Mark Twain e Scott Fitzgerald.
Em 1969 foi palco das primeiras ações do Movimento aos Direitos dos Homossexuais.
Acima de Greenwich, esta o bairro de Chelsea, outro bairro tradicional,  cujo destaque é o seu mercado, lojas típicas , cercadas por restaurantes.
Acima de Downtown, chegamos a Midtown, o centro nervoso da cidade, a região que abriga o maior numero de atrações e normalmente o local mais escolhido para os turistas se hospedarem.
De baixo para cima, você verá o Madison Square Garden, palco de shows épicos, sonho de todo grande artista.
Madison Square Garden
Ao redor, algumas lojas , entre elas a famosa e cara Macy´s e tambem outro dos marcos de Nova York, o Empire State Building.
O ESB, construído em 1929, pouco antes da grande recessão americana, era até 1970, e voltou a ser, o prédio mais alto de Nova York depois da queda das torres gêmeas.
Tem 381 metros e 102 andares e a visita aos seus observatórios não podem ser descartadas ( US$ 25,00 por pessoa ).
Toda a cidade, em todos os ângulos , estará a seus pés.
Passeio a parte é avistar sua iluminação a noite, com suas cores variando conforme a ocasião.
Empire State Building
Algumas quadras acima, o hot spot da cidade, a ponto noturno principal, talvez os quarteirões com o maior numero de opções por metro quadrado.
No próximo post vamos continuar desbravando Mid town, a mais interessante das regiões da cidade, 

Aguarde ...







sábado, 8 de novembro de 2014

Nova York Parte II


Já instalado no hotel e dominando as linhas de metro, seu próximo desafio e dos grandes, vai ser escolher por onde começar a desvendar Nova York.
Como a cidade tem muitas atrações, a forma mais eficiente é conhece-las por região, dedicar meio dia ou um dia todo para cada uma dependendo do interesse.
De forma bem resumida e seguindo a divisão dos guias de turismo da cidade, são 5 as principais regiões da cidade : o extremo sul ou “Lower Manhattan”. Um degrau acima,  a área sul ou cidade baixa como costumam identificar em inglesDowntown”.
Mais um degrau acima, o centro da cidade ou “midtown” e as duas ultimas ficam no norte ou cidade alta ( “Uppertown” ) como costumam chamar.
Ellis Island
Contudo, como na parte alta ou norte da cidade fica o charmosíssimo Central Park, ela se divide em duas partes a Oeste e a Leste do parque, chegando a 5 regiões.
Apenas por questão didática vamos seguir a sequencia de baixo para cima, ou na descrição mais cientifica do sul para o norte.
E antes da aventura começar, é importante reforçar que não temos a pretensão de descrever , nem de longe, a maioria das atrações da cidade, ficaremos muito felizes se nos limitarmos a comentar as imperdíveis e eventualmente algumas que poucos conhecem.
Deixaremos para você incluir outras que seguramente aparecerão a sua frente numa simples caminhada pela cidade ou lendo qualquer comentário sobre a cidade.
Planejando os passeios
O Extremo sul ou Lower Manhattan tem a mais emblemática das atrações, a mítica Estátua da Liberdade, que para alguns causa uma frustração quanto a sua pouca altura quando a vê da ilha pela primeira vez. Mas na verdade a distancia dela da margem da ilha é a causa da falsa impressão. Até o extremo da tocha, ela mede 93 metros e só o dedo indicador tem 2 metros.
Foi uma doação do historiador francês Edouard-Rene de Laboulaye  em referencia a liberdade, confrontando o repressor governo francês da época.
Construída por Gustave Eiffel, foi colocada no pedestal construído através de doações dos cidadãos nova-iorquinos e inaugurada em 1886.
Pode ser visitada de Ferry Boat ( US$ 12,00 por pessoa ) , não incluindo a subida ao topo da estátua, podendo ser combinada com a visita a ilha de Ellis, já que a balsa faz regularmente ambas as paradas.
Ellis Island era a entrada dos imigrantes pobres ( os ricos podiam desembarcar diretamente em Manhattan ) e estima-se que 16 milhões de pessoas fizeram este trajeto entre 1892  e 1932 assim como, que hoje, metade dos moradores de Manhattan tem algum parentesco estes imigrantes.
Na ilha você será levado a percorrer os mesmos passos dos imigrantes que incluíam Registro, Inspeção medica  e também avaliação das  inclinações politicas.
Os dois passeios juntos, se bem feito, vai levar o dia todo e a sugestão é você levar o almoço, já que as opções locais, seja numa ou na outra ilha, são bem limitadas.
Fazendo apenas uma delas, você consegue economizar meio período.
Neste passeio, o brinde vai ser conhecer o Battery Park, que fica na margem da cidade , voltada para a estatua e onde você vai comprar os tickets do Ferry.
Bem próximo desta área está a importante Bolsa de Valores de Nova York, com seu prédio imponente e ultra policiado e sua missão será encontrar o conhecido Touro instalado em uma das esquinas do prédio.
Assim como você vai poder reproduzir a cena de tantos filmes, de entrar num Starbucks, comprar um café e sair caminhando e bebendo pelas ruas estreitas da região.
Outra atração bem próxima é o Peer 17, um porto antigo transformado em área comercial com lojas, restaurantes e bares e nos portos ao lado, você poderá visitar varias barcos antigos ali ancorados. Vale a visita.
Novo WTC em construção
Subindo um pouco mais você estará no Marco Zero, palco, como sabemos, de um dos episódios mais tristes da historia americana quando as duas torres do imponente World Trade Centre foram covardemente derrubadas por terroristas.
Neste momento elas ainda não estão reconstruídas mas estão bem perto disso.
Quem sabe você já as verá reinauguradas.
Nesta região , você terá inúmeras opções de compras e restaurantes mas em especial a tão conhecida dos brasileiros Century 21.
Um outlet vertical de 7 andares com todos os tipos de roupas e rótulos que faz muitos brasileiros gastarem um dia todo nela e claro, muitos dólares.
China Town
Agora, subindo um pouco mais, se você não prestar atenção vai pensar que mudou de continente, logo acima da região do Marco Zero fica a China Town, local de concentração de milhares de chineses que chegaram a Nova York no final do século XIX e de outro tanto que trabalhavam nas estradas de ferro e fugiram da Califórnia.
Um mundo a parte  que vale conhecer e experimentar seus restaurantes, se tiver coragem.
Completando a cenário imigratório , colado nesta região você vai poder experimentar a excelente comida original italiana na Little Italy, também povoado por seus imigrantes.
Para completar a região, colada na divisa da região de Downtown,  você poderá caminhar pelo SoHo ( South of Houston Avenue ), parte de baixo desta avenida, recheada de lojas frequentadas mais pelos moradores que pelos turistas.
No próximo post continuamos o trajeto Sul ao Norte adentrando em Down e Midtown com suas atrações.

Aguarde ...