Caminito |
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Trens de Buenos Aires |
Neste momento, você já
deve ter calculado um mínimo
de 3
dias para conhecer todos estes lugares, é mais ou menos por ai, depende da sua
disposição, da sua velocidade e interesse em ver este ou aquele lugar.
Mas ainda faltam pelo menos mais 3 grandes áreas.
As do lado esquerdo do Centro, La Boca e
San Telmo, possíveis
de
serem feitos em um dia.
La Boca, para os homens, desnecessário
explicar,
a famosa La Bombonera, estádio
do
Boca Juniors, de ótimas
e péssimas
recordações para
os brasileiros, dependendo totalmente para qual time de futebol torce.
Local para visitar e se possível
assistir
um jogo , sem demonstrar que é brasileiro, para
não ser jogado do alto das íngremes arquibancadas.
Sem polemizar, não acho interessante visitar
o Museo de la Pasion Boquense,
ponto.
Logo ao lado a atração mais turística
do
bairro, o também famoso Caminito, um aglomerado de casas com paredes e
telhados de zinco que desde o século XIX e inicio do século
XX,
eram pintados com cores bem vivas na tentativa de melhorar o aspecto visual dos
imóveis.
E’ hoje um centro de artesanato, musica e
arte a ser visitado,
principalmente
nos finais de semana.
Segundo os próprios argentinos, não é um lugar para ser
visitado a noite.
Eu acreditei neles.
Após visita-los , seguir de taxi para o
bairro vizinho , na direção do centro para conhecer o bairro de San Telmo.
A referencia e’ a Praça
Dorrego,
forrada de mesas de bar que são atendidos pelos bares da redondeza.
Local onde, tomando um café ou uma cerveja,
pode-se assistir um legitimo show de tango ao ar livre.
Bem ao lado, o Mercado Municipal, que só vale
a pena pelo prédio
pois
dentro esta bem abandonado com algumas lojas de antiguidade.
A algumas quadras, a Igreja Ortodoxa Russa construída
em
1901 , com seu teto de 5 cúpulas tipicamente russos.
Para nós, a verdadeira surpresa da região foi
o almoço no Restaurante Nacional, Calle Peru, 860, encontrado por puro acaso,
que serve comida de primeiro nível a preço de almoço comercial, vale
conhecer.
Aqui vale comentar que em Buenos Aires, o
padrão das garrafas de agua nas refeições é de meio litro, assim se você estiver
num grupo relativamente grande, se pedir
agua para todos, seguramente vai sobrar e você vai ser forçado a praticar a orientação
de todos os médicos
de
beber 2 litros de agua por dia , pois o meio litro do almoço e o meio litro do
jantar, os argentinos garantem.
Com isso você cobriu de uma forma bem abrangente as atrações
da
cidade.
Além do Zoo de Lujan, já mencionado, outro passeio a ser feito
se você tiver
um dia de sobra , é visitar a cidade de Tigre, a 30 kms de
Buenos Aires.
Duas opções de transporte, ambas de trem, um
direto da estação Retiro para Tigre na linha normal, com muitas paradas e o
trem a baixa velocidade, levando cerca de 1 hora.
A outra, também da Estação Retiro para Mitre e de lá pegando
um trem turístico
que é
um pouco mais rápido.
Na
cidade três grandes
atrações, um parque temático
para
quem se interessa, muito visitado pelos residentes locais, uma grande area de artesanato
e
pequenos restaurantes, no estilo Embu para quem é de São Paulo e finalmente um
passeio de barco através
dos
pequenos braços do rio Tigre , visitando por trás as mansões da região. É um
dia interessante.
A dica de compras fica para a região da
Villa Crespo, onde você
vai
encontrar umas 30 ou 40 lojas tipo Outlet, no entroncamento das ruas Aguirre com Gurruchagua.
É possível chegar de Subte,
estação Malabia da
linha B Vermelha, e claro voltar de taxi se suas compras forem um sucesso.
Necessário dizer, segundo nossa experiência
e
segundo a paridade Pesos x Reais no período da nossa visita, que
os preços
não estavam assim tão convidativos, no máximo 10 a 15 % mais baratos que no
Brasil, mas é claro que isso varia com o tempo, questão de verificar no momento
da sua viagem.
Outra característica importante
neste período
que
fomos é que havia uma diferença muito grande entre a paridade oficial do Dólar
comparado
ao Peso,
com a
paridade do Dolar no
mercado paralelo.
O oficial estava no nível de 5.4 e o paralelo estava
a 8.2
!!
Ou seja, valia a pena correr o risco de
trocar parte dos seus dólares
( ou
até Reais ) nos cambistas de rua ( ou através de alguma pessoa conhecida e mais confiável
) e
fazer as compras em pesos.
Nos restaurantes valia o mesmo principio, se você pagasse
em dólar
os
restaurantes convertiam normalmente a conta na taxa do dólar
paralelo. Fica
a dica.
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