No post anterior falamos das 3 opções de aeroportos
de Milão e agora vamos mergulhar
nas suas atrações.
Mas antes disso, vale uma dica master caso você
tenha se hospedado fora do centro antigo da cidade,
numa área que
não é servida pelo Metro ou em
uma das cidades próximas, como Bergamo ou Como por exemplo, que vamos falar
mais adiante.
O centro de Milão pode ser acessado de carro mas,
como toda grande cidade, tem um trânsito pesado e muita dificuldade para
estacionar, então, ao sair do seu hotel, aponte o seu Google Maps ou Waze para
a Estação de Metro Lampugnano, da linha vermelha, que tem um enorme
estacionamento para carros, a preços subsidiados e de lá você pode acessar sem
trocar de linha o Centro antigo e descer nas estações Cadorna ou Duomo,
dependendo por onde você vai começar a visitar as principais atrações.
Na volta, obviamente, é só fazer o caminho inverso
e terá economizado vários minutos de transito pesado e muito stress.
#ficaadica, recebida gentilmente do proprietário do
Hotel que ficamos no Lago de Como, comentado a frente.
Das 10 principais atrações da cidade segundo
o famoso guia DK, as 4 primeiras ( e mais importantes ) você vai poder visitar
caminhando pelo centro antigo a uma distância de 5 a 10 quadras, uma da outra.
Seguindo a ordem lógica para um trajeto a pé e começando
pela mais emblemática, visite inicialmente a famosíssima Santa Ceia (Leonardo´s Last Supper,
como chamam em inglês), pintada por
Leonardo da Vinci.
Contudo, um cuidado fundamental precisa ser tomado
e muito antes da viagem acontecer, você precisa reservar sua entrada pelo site
oficial da atração com pelo menos 3 mês de antecedência para você conseguir.
Caso não tenha conseguido, existe uma
outra possibilidade, não muito bem explicada considerando o padrão europeu,
mas que nós brasileiros conhecemos muito bem, infelizmente.
Caso não haja mais ingressos nos dias que
você vai estar em Milão, mesmo tendo procurado com antecedência, algumas
agencias de turismo ou até operadoras e
sites de viagem no Brasil, podem te fornecer um ingresso, totalmente
desvinculado da
bilheteria oficial,
claro, com um pequeno custo adicional para custear o guia e o circuito que você
irá fazer no local.
Mas você não volta sem conhecer a Santa
Ceia.
A visita, no refeitório das freiras, isso mesmo, esta
era a função da sala onde da Vinci pintou a Santa Ceia, tem duração exata : 15
minutos.
Cronometrado e controlado por seguranças
e fiscais, como merece ser, dada a importância da obra.
O que os guias fazem é engordar o passeio para quase uma hora,
explicando a origem da igreja que hospeda a obra e as fases de reforma por que
passou, até Leonardo produzi-la.
Vale muito a visita, mesmo a introdução,
conecta muitos pontos para compreender porque ela foi feita lá, num refeitório.
Não perca.
Do outro lado da rua da igreja, tem um passeio bônus que você pode fazer, cuja chamada é La Vigna di Leonardo, ou seja, chamada suficiente
para atrair fortemente a atenção de quem gosta de vinho.
Como assim, vinhedo no centro velho de Milão e ainda do Leonardo da Vinci ?
Nosso objetivo no post não é dar spoiler, mas apenas dar as dicas de onde você pode encontrar grandes atrações, então esta é uma delas, mas
para evitar mal entendido, a atração, na verdade, é uma mansão, doada pelo
milionário Francesco Sforza,
cujo castelo/fortaleza/torre vai ser descrita na próxima atração, para seu
braço direito, relações exteriores do seu governo, e totalmente preservada, com
o seu quintal fazendo fronteira com um vinhedo que o mesmo Sforza doou
para Leonardo, apreciador de vinhos, em reconhecimento a pintura da Santa Ceia
e que foi totalmente recuperada por especialistas. No passeio você vê tudo isso
e ainda almoça um delicioso Risoto por apenas 10 Euros adicionais.
A 5 quadras de distancia da Santa Ceia,
está outra grande atração de Milão, o Castello Sforzesco, um Castelo, Fortaleza, Torre e Museu do século XV, monstruoso, no Centro de Milão.
Muita história para contar, desde a invasão dos Mouros, daquelas atrações que você
tem que olhar 5 vezes para acreditar no que está vendo.
Super conservada e cheia de detalhes por fora
e por dentro.
Se tiver tempo, sem exagero, destine um
dia para visitá-lo em detalhe.
Mais algumas quadras, você vai estar na 3ª grande
atração da cidade, a Pinacoteca de Brera, nome auto-explicativo, o
prédio, abriga pinturas de grandes mestres italianos como Mantegna,
Bellini, Raphael e especialmente Caravaggio.
Já deu para perceber que você vai gastar
pelo menos dois dias para ver o mínimo desta região, correto ?
Mas a mais conhecida ( ou as mais conhecidas, como
vai ficar claro no final deste parágrafo ), vem mais algumas quadras a frente,
o emblemático Duomo de
Milão que aparece em qualquer publicação da cidade.
Merece ser visitada como todas as grandes
basílicas e catedrais, de São Pedro no Vaticano, Notre Dame ( que se recupere rápido ! ) de Paris,
São Paulo de Londres, etc...
E longo em frente, o símbolo do mundo da
moda de Milão, a galeria Vittorio Emanuele II, do século XIX, que está conectada ao
Duomo por
uma escada rolante e abriga lojas de todas as grandes grifes italianas ( e
internacionais ).
Cobrindo estas atrações, você visitou o centro velho de Milão
com grande profundidade.
Das outras 6 atrações, bem mais distantes do centro, chamaria a atenção para Bergamo,
uma típica
cidade montanhosa da Itália que merece ser visitada.
Se você chegou pelo aeroporto do Orio, como falamos no post anterior, será fácil visitá-la, questão de 15
minutos de carro ou ônibus.
Como já dizia Antonio
Fagundes, no programa da década de 90 : Voce decide !
No próximo post, seguimos viagem para o
Norte de Milão e da Itália : Lago de Como e fronteira com a Suiça.
Aguarde !!
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