sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nova York

Assim como algumas cidades europeias que tem o seu encanto próprio e único, Nova York é daquelas cidades que você se sente bem, sempre quer voltar mas na verdade não consegue explicar bem porque.
Talvez seja pela mistura de diferentes tribos nas ruas, pela receptividade dos Newyorkersou pela sensação de que ninguém está te vigiando, tudo é normal e tudo é permitido.
Seja qual for a sua opinião, a verdade é que Nova York é imperdível, para quem puder, precisa ser visitada pelo menos uma vez na vida para entender esta magia.
O objetivo do blog é dar prioridade para os lugares menos conhecidos pelos turistas , mas não da mais para postergar este post pois tem ficando muito comum, ao conversar com quem já acessou o blog vir com a pergunta :
E Nova York não tem ?
E não adianta defender a filosofia do blog, todos querem dicas de como enfrentar esta cidade maravilhosa e mais que isso, fazer descobertas exclusivas, fora das atrações principais, que é por sinal a especialidade da cidade como espero que fique claro ao final das série.
Vamos ao que interessa, desbrava-la.
A variedade começa nos aeroportos, dependendo de onde você vier e da empresa aérea que você está usando serão 3 possibilidades de chegada : John F. Kennedy ( JFK ), La Guardia (LGA) e Newark (EWR).
Para os brasileiros, a probabilidade maior é chegar pelo JFK, o maior de todos, com 9 terminais e que abriga praticamente todas as companhias internacionais.
São 24 kms de Manhattan, podendo ser acessada de Taxi ( US$ 80,00 ), ou de uma combinação de ônibus circular gratuito até a estação Howard Beach do Metro ou de Airtrain que também conecta com a estação Howard Beach ou com a estação Sutphin Blvd / Archer Ave – Jamaica.
O LGA é mais próximo de Manhattan, 13 kms, então de taxi não é tão caro ( US$ 55,00 ) e seguramente mais fácil ( mas nem sempre mais rápido, já que o transito em NY em alguns períodos é bem difícil ), a outra opção é ir de ônibus até uma estação de metro e seguir de metro.
O EWR fica do lado oposto ao JFK e LGA  e a saída mais fácil são os Airtrains também.
Única dica é não confundir a estação Penn Station de Newark com a de Manhattan com os mesmos nomes.
Acho que já ficou claro para você que a opção :  Alugar carro, em Nova York, só deve ser usada para fins muito mas muito específicos mesmo.
O transito da cidade é difícil e a ilha é servida por 7 linhas principais de metro e de varias dezenas de estações.
Tem taxi por todos os lados, os famosos carros amarelos de tantos filmes e varias das atrações podem ser visitadas a pé.
Também, uma caminhada  por Nova York,  já é um passeio, acredite.
Você não vai sentir falta alguma de dirigir um automóvel lá.
Tendo chegado no hotel, a hora é de sair para visitar a cidade.
Como falamos,a combinação Metro e um tênis confortável para caminhar é a ideal.
Gaste alguns minutos para entender a logica das linhas do metro, super descomplicado, dependendo do lado da ilha que o seu hotel está, você vai usar as linhas vermelha ou azul e do outro lado a verde, estas linhas descem e sobem de norte a sul e depois cada uma vai para uma direção quando deixam a ilha, é só ver no detalhe qual o seu destino.
A linha amarela fica no meio termo, passa pelo lado leste do Central Park como as linhas azuis e vermelha e depois se posiciona no centro, ótima para fazer conexões e descer na porta dos seus destinos.
São simples assim !!
De leste a oeste, você tem outras linhas para se conectar mas na prática, se você escolher bem as linhas Norte / Sul raramente vai precisar pegar outra linha Leste / Oeste, uma pequena caminhada resolve.
Único cuidado no metro é distinguir as linhas expressas das locais, as vezes uma mesma linha usa duas ou três pistas , então as centrais são mais expressas e não param em todas as estações e as locais ( próxima da plataforma externa ) costumam parar em todas.
Assim a regra básica é : para longas distancias ( mais de 5 ou 6 estações )  opte pelas centrais, menos que isso se limite a pegar a local e parar em cada estação.

Continua ... 


sábado, 25 de outubro de 2014

Compras e Vinhos em Paris - Parte 5 - De Madri a Paris Parte XV



 Detalhadas as atrações principais, é hora de falar um pouco de compras, que como toda grande cidade europeia está muito bem servida neste quesito.
A Galeria Lafayette é a mais conhecida e reconhecida da cidade, com duas bases, uma na Boulevard Haussmann e a outra em Montparnasse.
Loja enorme de departamento, que você ( e/ou o seu cônjuge ) vão gastar facilmente um tarde para conhecer.
Dentro, tem diversas opções de comida, o que significa que é possível gastar o dia todo no passeio sem problema.
Na mesma Boulevard Haussmann está a grande concorrente da Lafayette, a Au Printemps, valendo os mesmos comentários anteriores.
Já comentamos em post anterior que a praça de Madeleine é outro ponto de compras que só Paris tem !
Ao seu redor você vai encontrar as melhores lojas de algumas coisas : Doces e Chocolates ( Fauchon ), Trufas ( Maison de la truffe ) e Mostarda ( Maille ), além dos vinhos que vamos comentar logo abaixo.
Outra região, a região acima do Louvre no sentido contrario do rio, também é forrada de lojas de todos os tipos, mais populares e mais sofisticadas, e em especial a Rua Montmartre, concentra as lojas de apetrechos para cozinha profissional.
E para fechar as grandes opções de compra, próximo da Disney, você vai encontrar um outlet bem no padrão americano, mas com preços menos atrativos, chamado La Valle Village. Outra atividade para uma manhã ou tarde, no mínimo.
Falando agora dos vinhos, por onde você andar em Paris, como não podia deixar de ser, você vai encontrar boas lojas de vinhos mas algumas chamam a atenção dos enófilos : a rede Nicolas, por estar  presente em vários endereços, um deles na praça Madeleine, tem muita variedade e vinhos renomados.
A outra, a Lavinia , na Boulevard des Capucines nr 5, próxima também da praça de Madeleine, precisa ser tratada com deferência.
Além da variedade e qualidade dos rótulos do mundo todo, possui varias maquinas Enomatic onde você pode degustar os grandes ícones franceses como Halt-Brion, Margaux, Rotchild e Cheval Blanc.
Por, mesmo que salgados, 35 Euros você pode experimentar 30 ml destes ícones mundiais e matar a curiosidade.
O ícone latino americano chileno Almaviva, você experimenta por 15 euros.
Agora A loja de vinhos de Paris com A maiúsculo, é na verdade a seção de vinhos da Galeria Lafayette da Hausmann, uma atração que nenhum enófilo pode abrir mão, lá você vai encontrar todos os ícones franceses ( e italianos e espanhóis também ) em suas diversas safras.
Ficou claro ?
Não é o caso de ter uma ou outra safra, lá tem quase todas, você pode escolher qual safra você vai levar no dia.
É outra dimensão de loja.
As do  ChateauYquem, por exemplo, o vinho doce mais famoso e caro do mundo, fica bem no meio do salão e você pode conferir a variação das cores do amarelo para o tijolo conforme as safras vão envelhecendo. Um espetáculo a parte.
E é isso, Paris, uma cidade de muitas emoções que pode ser revisitada infinitamente, que sempre ira trazer um novo prazer e uma nova descoberta.
Espero que tenham gostado !!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

De Madri a Paris Parte XIV & Paris - Parte 4

Palacio de Versalhes

 Na linha de falarmos apenas sobre o essencial, já que Paris é um mundo a parte e o artigo é um post e não um livro, saindo fora do centro de Paris você vai encontrar inúmeras atrações contudo as imperdíveis são tres : o Palacio de Versalhes , a Disney, a região de Montmartre, e a região de Montparnasse. Nesta ordem, se você tiver que escolher apenas algum deles por falta de tempo.
O Palacio de Versalhes fica a 20 kms do centro de Paris e pode ser acessado facilmente tanto de carro, quanto de trem, você vai gastar de 30 a 50 minutos para chegar em qualquer uma das formas.
Originalmente a cabana de caça de Luis XIII, começou a se tornar um Castelo em 1668 por Luiz XIV.
Basilica de Sacré-Cour
Por mais de 100 anos, de 1682 a 1789, protagonizou a história francesa sendo moradia dos reais Luiz XIV, XV e XVI, até a queda da Bastilha e a abolição do Feudalismo.
Em 1919 voltaria a fazer história , hospedando a assinatura do tratado de Versalhes, pondo fim a 1ª guerra mundial.
Além do majestoso prédio, seus enormes jardins são uma atração a parte, vá preparado para andar muito , se quiser conhece-los.
O terreno é em declive e o clima precisa colaborar, nem inverno , nem verão, para poder caminhar em todas as direções.
Além da geometria dos jardins, as fontes de Latona e de Netuno precisam estar no roteiro da caminhada.
Um tour de mini trem está disponível caso não queira fazer exercício.
Na parte interna, muitos dos cômodos estão decorados como na sua época áurea, desde os quartos reais, os salões de festa e coroação, a capela e a biblioteca. Mas o ponto alto sem duvida é o Salão dos Espelhos, com 70 metros de comprimento, foi o palco das cerimonias oficias e das festas da nobreza, assim como o local da assinatura do Tratado de Versalhes.
A outra atração é a Disneyland de Paris, parada obrigatória para quem se arrisca a viajar para Paris com crianças mas também uma ótima opção para adultos, ela fica a 40 kms do centro da cidade, de carro cerca de 40 minutos, mas também é possível e fácil de acessar de trem.
Se você já conhece a Disney de Orlando ou até mesmo a da Califórnia, não espere atrações diferentes, a grande maioria é igual, mas vale a visita de qualquer maneira, a magia se renova assim que você ultrapassa os portões do parque.
Ao redor, como de costume toda estrutura de hotéis e restaurantes se você quiser ficar mais que um dia por lá.
Também tem um outlet, veja logo abaixo na parte de Compras.
A  atração seguinte é a colina de Montmartre, nome em homenagem aos mártires torturados e mortos em 250 d.c. ( mons martyrium ) que abrigou artistas no inicio do século XIX.
O acesso a região pode ser feito de varias formas : metro, ônibus de turismo, carro  mas especialmente a pé pelo funicular que parte da zona baixa e desembarca na basílica de Sacré-coeur.
A basílica, não excepcionalmente bonita mas grandiosa, fruto da promessa de dois empresários ( Legentil e Fleury ) de construi-la caso Paris não fosse invadida na Guerra Franco-Prussiana, que apesar de cercada, foi poupada, começou a ser construída em 1875.
Galeria Lafayette
Além da basílica, as atrações do bairro são as casas noturnas, é lá que fica o famosíssimo Moulin Rouge, transformado em teatro de shows em 1900 e retratado nos seus detalhes por Toulouse Lautrec.
Outra atração noturna é a Au Lapin Agile ( O Coelho agil ) também hospedado na região.
O centro turístico, museus e restaurantes completam o cenário e acredite se quiser, um vinhedo, talvez o único de Paris,  também é cultivado na colina , tendo sua colheita celebrada no primeiro sábado de Outubro.
Finalmente, o Montparnasse, ironicamente nomeado pelo trabalho de estudantes de arte em um monte de entulho, contrastando com o Monte Parnaso da Grécia, dedicado a poesia e a música, também no século XIX, atraia os frequentadores dos bares noturnos e cabarés por causa dos preços sem impostos.
Na década de 20 atraiu a atenção de grandes artistas como Picasso, Matisse, Hemingway e Modigliani e hoje hospeda a Torre de Montparnasse, um grande conjunto de escritórios, que pode ser vista de praticamente qualquer lugar do centro de Paris.
No próximo e ultimo post de Paris, os lugares para fazer compras e as lojas de vinho que voce não pode perder !!
Aguarde !!
Montparnasse