sábado, 1 de fevereiro de 2014

De Madri a Paris II – Madri Parte I

Banco da Espanha 


As placas de rua do centro são uma atração a parte
























Gastronomia de primeiro nível

















Logo de cara gostaria de avisar que não entrarei na fria de discutir sobre qual das duas grandes cidades espanholas é a mais interessante para os turistas. Deixo a argumentação sobre Madri ou Barcelona para os espanhóis que adoram o tema, me limito a dizer que ambas tem prós e contras e ambas valem a visita, apesar de já ter deixado clara a minha opção no post inicial.
Falar de Madri em um post ou que seja em alguns posts é uma missão impossível, como vocês devem imaginar.
É uma cidade com milhões de possibilidades, terei que fazer algumas escolhas, estabelecer alguns critérios e generalizar a conversa em alguns momentos para conseguir convergir para o final e poder continuar a viagem até Paris como é a nossa proposta.
Para começar, especialmente da América Latina, Madri com seu aeroporto Barajas, costuma ser a opção mais barata de voo com destino a Europa a ser adquirido.
Creio que, claro pela localização, porta de entrada da Europa para os latinos, mas também pela presença de quase todas as grandes companhias europeias trabalhando em Barajas.
Dificilmente, se você procurar voos pelos sites como Submarinoviagens ou Decolar.com, não vai aparecer Madri como a opção mais econômica.
Outra vantagem deste roteiro, você já começa sua viagem logo que entra na Europa, não precisa gastar mais pelo menos meio dia para se deslocar para outra grande cidade para dai começar o passeio.
Simples assim, desce do avião, pega suas malas, se desloca para o Terminal 1, pega o seu carro alugado, já que praticamente todas as operadores de automóvel tem uma base lá e sua viagem tem inicio.
Se o seu objetivo é ficar um ou dois dias em Madri na chegada e depois mais outros um ou dois dias na hora de ir embora, uma opção interessante é você ficar nos hotéis da pequena cidade que da nome ao aeroporto.
Varias opções, e de metro para o centro de Madri leva uns 40 minutos, contudo trocando 1 ou 2 vezes de linha dependendo de onde você vai querer descer.
Cuidado com a hospedagem nos hotéis bem próximos ao aeroporto, pois para usar as estações exclusivas do Aeroporto ( estação T1/T2/T3 e estação T4 da linha rosa ), você vai pagar uma taxa adicional de 3 euros a cada percurso, seja de ida ou de volta.
Importante saber isso de qualquer maneira pois, você, além de comprar o bilhete vai ter que pagar esta taxa adicional quando chegar ou partir pelo metro.
Esta opção é boa se você tem o costume de sair cedo do hotel e só voltar a noite para dormir, consumindo as horas do dia nos passeios. Se a proposta é diferente, ficar 4 ou 5 dias na cidade e depois voltar direto para pegar o voo de retorno, ou dividir o dia em duas etapas, passeios durante o dia, retorno ao hotel para um banho e troca de roupa para partir para o turno da noite na cidade, ai a opção sem duvida é se hospedar no centro de Madri.
O que não é nenhum problema, opções de hotéis de todos os tipos e para todos os bolsos, de hostels a cinco estrelas, do tipo que a Dilma gosta de se hospedar ( aproveitando o episodio da “parada técnica” que sua comitiva “teve” que fazer em Lisboa nesta semana, sendo praticamente obrigada, a jantar no Eleven, o melhor restaurante da cidade, “só” uma estrela no Guia Michelin ).
O metro de Madri é excelente, abrange todo o circuito turístico, mesmo as atrações mais distantes como o Estádio Santiago Bernadeu do Real Madrid.
Custa 1,70 euros por trajeto ou cai para 1,30, se você comprar o bilhete com 10 viagens.
Os trens são novos ( na maioria das linhas, tem algumas com trens mais antigos ) e espaçosos e o movimento, mesmo nas horas de pico, não se compara com os padrões brasileiros e japoneses, onde não é você quem entra no vagão, mas a massa que te coloca lá dentro ( ou tira quando achar conveniente ).
Você não vai precisar de carro alugado para conhecer a cidade a menos que faça questão.
Sua primeira grande decisão na cidade vai ser definir em qual estação de metro descer.
Naturalmente vai depender do que você pretende fazer logo de cara.
Mas muito provavelmente a Estação Sol é a primeira opção, além de ser localizada no coração da cidade, é um cruzamento de 3 grandes linhas ( 4 vermelha, 1 azul e 3 amarela ), portanto, de facílimo acesso independentemente de onde você estiver hospedado.
Contudo, a nossa sugestão, se é a sua primeira vez na cidade, é um pouco diferente, talvez seja mais eficiente descer na estação Callao, chegando no centro pela Gran Via, eixo principal, onde você já poderá avistar alguns dos grandes prédios. 
Dali, descer pelo calçadão do Centro, área comercial, onde impera o famoso El Corte Ingles, que para te dar uma ideia do tamanho, os diversos departamentos da loja estão divididos em prédios diferentes ao redor de 3 quarteirões.
Outra loja grande nesta área é a Fnac.
No final deste caminho está a já mencionada Plaza del Sol, centro nervoso da cidade, aquele lugar que todas as grandes cidades tem, onde ficam os performistas de rua em busca de algumas moedas.
Por sinal, nos surpreendeu a qualidade dos performistas madrilenhos, selecionei até uma foto para exemplificar, absorveram algumas técnicas de magica no processo, do tipo, como esta na foto, ter uma pessoa flutuando sobre a outra, atiradores inclinados a 45 graus em posição de tiro, sem se mexer ou palhaços sem cabeça caminhando pelas calçadas. Bem curioso.
Ficamos por aqui e no próximo post, começamos efetivamente a caminhar por Madri e conhecer seus principais pontos turísticos.
Até breve !!


Gran Via

Performistas de rua na Plaza del Sol

Vinho de alto nível

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