sábado, 22 de fevereiro de 2014

De Madri a Paris Parte V - Ribeira del Duero e Rioja Parte I

Ribeira del Duero


Museu do Vinho - Ribeira del Duero

Bodega Protos - Predio antigo

Bodega Protos - Predio novo
































































Já tendo visitado Madri, é hora de viajar rumo ao Norte e conhecer as regiões vinícolas da Espanha.
Saindo de Madri pela A1, depois de 180 quilômetros, você vai chegar em Aranda del duero, a porta de entrada da região da Ribeira.
O Destino principal é chegar em Peñafiel, no centro da região, mais uns 30 quilômetros de estrada, já toda cercada por vinhedos.
Neste eixo : Aranda PeñafielValbuena – Valladolid estão as principais vinícolas do Valle del Duero.
Importante mencionar neste momento, que para quem está acostumado com o atendimento a turistas e visitantes que temos tanto no Chile, Mendoza quanto no Vale dos Vinhedos no Brasil,  vai sentir uma grande diferença.
Tanto na Espanha quanto na França, as Vinícolas não estão preparadas para receber turistas ou simpatizantes.
As Vinícolas são áreas de produção e a parte comercial fica para os Merchants , assim, não passam de áreas “ industriais “, fazendo uma analogia com os produtos de consumo.
Raras são as Vinícolas que tem lojas, Winebar, Restaurante e estrutura para visitas.
As que tem, precisam ser agendadas com antecedência para uma preparação especifica.
Talvez no verão, na época da colheita, elas sejam mais amigáveis mas no geral nem vale a pena visita-las.
Você conhece muito mais sobre o vinho visitando lojas especializadas nos centros das cidades ou na estrada do que nas próprias vinícolas.
Tentei agendamento por e-mail, antes da viagem, mas a grande maioria delas nem respondeu e quando respondeu foi apenas para informar que estariam fechadas no período.
Vamos, neste roteiro falar das exceções, aquelas que já tem outra visão sobre os turistas e conseguem atender convenientemente.
Gostaria de destacar, neste caso negativamente, uma das mais importantes Vinícolas da Espanha, a Veja Sicilia, que talvez pela sua importância, dispensa um tratamento bastante frio para este tipo de solicitação.
Enviei um e-mail para eles e a resposta apesar de rápida, foi como um torpedo nas nossas expectativas.
Se limitaram a dizer que só recebiam consumidores habituais dos vinhos Veja Sicilia e que eu deveria entrar em contato com a Mistral, importador responsável por eles no Brasil e que se eles nos indicassem poderíamos visita-los.
Bastante a contra gosto, resolvi seguir o caminho até o final para ver onde daria, afinal é um dever deste blog.
Encaminhei este e-mail para a Central de atendimento da Mistral e obtive uma resposta muito similar em termos de frieza e vontade de receber turistas clientes.
Me informavam que eu não constava no arquivo de clientes deles e que portanto não seria possível recomendar-nos para a visita.
Não posso dizer que fiquei surpreso, uma grande importadora não teria cadastro de compradores do varejo para fazer esta indicação, até porque prefiro comprar vinhos em lojas especializadas e que trabalham com mais de uma importadora para contar com um conhecimento técnico mais variado e profundo, não tendencioso e também ter um leque maior de opções.
Foi isto que respondia eles, acrescentando que no caso dos Vinhos Veja Sicilia e de qualquer outro vinho Top, seus clientes habituais brasileiros que tem acesso a viagem ao exterior, os compram na Europa, seguramente, para não sermos assaltados com a taxa enorme de impostos que o governo brasileiro nos impõe, ou seja, a chance de eu estar em alguns dos arquivos tanto da Mistral quanto da Veja Sicilia é zero, igual a probabilidade de eu ser aceito numa visita a esta instituição.
Encerrei o assunto por ai e fica apenas o destaque negativo e o  relato desta falta de visão comercial , de ambas as empresas, relatadas neste humilde blog.
Resumindo não percam tempo com estas empresas, tem varias e varias outras , de igual importância, interessadas em receber turistas clientes como já fazemos a algum tempo na América Latina.
Estas outras empresas, no caso da Ribeira del Duero são : Protos, Pesquera e Pago de Carraovejas dentre as que tive tempo de acessar.
No caso da Protos, ela fica bem no Centro de Peñafiel, acabou de construir uma nova área de recepção onde você pode degustar, comprar vinhos e visitar suas dependências. Vale a visita.
Logo acima da Protos, literalmente,  você vai encontrar um lindo castelo, estilo medieval, onde fica o Museu do Vinho, outra visita imperdível, pelo vinho, pela arquitetura e pela vista do alto do castelo, alcançando todo o Vale da Ribeira.
Ainda mais estruturada que a Protos, fomos a Vinícola Pago de Carraovejas, vinícola boutique, com vinhos de alto padrão, localizada alguns quilômetros antes de chegar em Peñafiel, mas tudo devidamente sinalizado.
Trabalham com quatro famílias de vinhos : Pago de Carraovejas Crianza, Reserva, Cuesta de las Liebres e El Anejon , respectivamente preços de 20, 35, 60 e 105 euros.
Desde que reservado com antecedência pelo telefone + 34 983 878 020 ou 022 ou email enoturismo@pagodecarraovejas.com, oferecem um menu combinado de 3 vinhos e 3 tapas, proporcionados pelo Restaurante Jose Maria, num passeio de 3 horas.
Bem diferente da estrutura das outras vinícolas em geral.
Além destas atrações, outra atração a parte é a vista da Vinícola para a cidade de Peñafiel e seu castelo.
É a primeira foto colocada no post inicial desta série, da uma olhada para ver se não vale a pena conhecer.
Outra com boa estrutura é a Vinícola Pesquera mas não deu tempo de visitarmos já que tínhamos que chegar em Logroño no final do dia.
Uma ótima opção de refeição e compra de vinhos nesta região é o Restaurante El Ventorro, logo no inicio da estrada para Peñafiel, depois de Aranda del Duero. Comida tipica, ótimo atendimento, cardápio variado e uma loja de vinho excelente com atendentes muito receptivos. Destaque para o vinho Tomas Postigo produzido pelo Enologo do Pago de Carraovejas.
No proximo post continuamos a viajar pelas regiões vinicolas da Espanha, rumo Norte.

Museo do Vinho - Ribeira del Duero





sábado, 15 de fevereiro de 2014

De Madri a Paris Parte IV - Madri III

Estadio Santiago Bernadeu em Madri

Vista do El Corte Ingles da Gran Via

Loja Lavinia Madri











































Visitadas as atrações ao redor da Plaza del Sol e da Plaza das Cibelles, somente os fanáticos por futebol podem reclamar pois ainda falta o templo do futebol espanhol !
Mais uma vez , sem entrar na polemica Madri x Barcelona.
É obvio que o estádio do Barça tem a sua importância, mas estando em Madri não da para não visitar o Estádio Santiago Bernadeu do time do Real Madrid.
Permite visitas guiadas por praticamente todas as dependências do estádio, inclusive lateral do campo, sala de imprensa, sala de troféus e vestiários.
Enfim, assim é Madri, descrevemos apenas as principais das principais atrações mas talvez o melhor programa em Madri seja simplesmente andar pela cidade, sem rumo definido, se deleitando com os prédios, com as praças, com os cafés , com os passeios que vão aparecendo a sua frente a cada quadra.
Se a sua pergunta agora é sobre onde comer em Madri, a resposta é bem fácil, opções não faltam, duas delas já foram mencionadas, os restaurantes da Plaza Mayor e as barracas do Mercado São Miguel.
Por estas regiões sempre existem ótimas opções de restaurantes.
Outro destaque é a área gastronômica, no ultimo andar da loja do El Corte Ingles da Gran Via, além da comida excelente, a vista do local é muito bonita.
Mas se você quer comer como um legitimo madrileno, a resposta é Calle Jorge Juan no bairro de Salamanca ( Estação Serrano ou Velasquez, linha 4 marrom ).
Região nobre da cidade com lojas de grife e grandes restaurantes.
Em especial, conhecemos, por indicação de um brasileiro que morou alguns anos na cidade, o Restaurante El Paraguas, na casa 16 desta rua, de um brasileiro que foi para Madri quando criança e responde por uma gastronomia de alto nível, que merece ser apreciada numa passagem pela cidade.
As reservas são apenas por telefone ( 91 431 5950 ou 5840 ) e o restaurante é muito disputado.
Vale a tentativa.
Falando de compras, além das dezenas de lojas El Corte Inglês que é uma grande opção, recentemente inauguraram um Outlet , Las Rozas Villege, na saída para La Coruña, a uns 20 km do centro.
Mais fácil de acessar de carro ou taxi, tem dezenas de lojas de todas as grandes marcas.
Preços bem melhores que no Brasil mas não ainda no nível dos Estados Unidos, graças a diferença de paridade.
Mas é uma ótima opção, sem dúvida.
Seguindo a filosofia do Blog, falta responder a pergunta, onde comprar vinhos em Madri ?
De uma forma pratica, a resposta é bem simples, dois endereços principais, El Corte Inglês ( novamente ) e Lavinia.
Em todas as lojas do El Corte Inglês, a seção de vinho é super completa e apresenta toda a linha de vinhos espanhóis com preços honestos.
Na loja da Gran Via a seção de vinho é tão completa que se divide em duas partes, no subsolo os vinhos mais jovens cobrindo vários países, não só a Espanha e no oposto, no ultimo andar, os mais caros, na maioria, vinhos de 25 Euros para cima, incluindo os ícones espanhóis e franceses.
A outra grande opção é a Loja Lavinia, originaria da França, tem uma vasta oferta de vinhos, não apenas espanhóis e franceses, com uma arquitetura diferenciada.
O ponto alto são as maquinas Enomatic para servir vinhos em taça, varias distribuídas pela loja, porém com a característica que você pode encontrar alguns ícones para serem degustados.
No dia que visitamos, estavam disponíveis os míticos franceses Chateau Cheval Blanc e Mouton Rotschild e os espanhois : Contador  e  Veja Sicilia Valbuena 5.
Ela fica próxima da Rua dos restaurantes , na Calle Ortega y Gasset, também no numero 16.
Para os amantes do vinho, visita obrigatória.
Creio que você não precisa mais do que estas duas opções de lojas de vinho em Madri, especialmente se voce aderiu ao roteiro que estamos seguindo, você ainda vai ver e experimentar muitas outras opções de vinhos e de lojas pelo caminho, tenha calma. Voce ainda nem saiu de Madri.
No próximo post começamos a subir na direção Norte para encontrar duas das principais regiões vinicolas da Espanha , Ribeira del Duero e Rioja, aguarde.

Restaurante El Paraguas

Um dos Tops Espanhois

Lavinia Madri

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

De Madri a Paris Parte III - Madri Parte II

Porta de Alcalá

Palacio Real de Madri

















Estando na Plaza del Sol, vindo do calçadão ou do Metro, a proposta é começar a visitar as grandes atrações de Madri.
Seguir pela Calle Mayor que em 3 quadras vai aparecer, à esquerda, a Plaza de mesmo nome que está entre as 10 maiores atrações da cidade.
A Plaza Mayor, construída entre 1617 e 1619 , foi palco de touradas, execuções e julgamentos da Inquisição.
Sua arquitetura, baseada em arcadas, hoje abriga cafés e lojas de souvenirscom destaque para uma de suas fachadas recheada de pinturas alegóricas.
Atração imperdível, em especial aos Domingos, onde uma feira de selos, moedas, livros e correlatos atrai todos os tipos de colecionadores.
Vale escolher um dos restaurantes para experimentar tapas e vinhos, típicos da cidade.
Bem ao lado da Plaza Mayor, tem o Mercado de São Miguel, outro lugar obrigatório, um antigo mercado totalmente reformado e transformado em praça de alimentação mas ao bom estilo espanhol, cada barraca especializada num tipo de Tapa e varias opções de barracas de vinho. São barracas de peixes, cru ou defumado, queijos, ostras, jamons e por ai vai, cada tapa custa entre 1 e 2 euros e a proposta é experimentar 1 ou 2 de cada barraca. Quanto aos vinhos, você vai ter a opção de escolher entre vinhos jovens, sem passagem por barril, crianza com 24 meses de envelhecimento antes de sair para venda, onde pelo menos 6 meses ficam em barril de carvalho,  reserva, com 36 meses de envelhecimento e pelo menos 12 em barril ou os gran reserva com pelo menos 60 meses de envelhecimento e 18 em barril.
Os vinhos crianza já tem um padrão bastante elevado, dai os espanhóis estarem atualmente, divulgando mais os vinhos jovens.
Em especial em uma das barracas, você vai ter a opção de experimentar algumas das grandes vinícolas da Rioja ou Ribeira del Duero, vendem por taça vinhos que no Brasil custam entre 150 e 250 reais.
Conclusão, você precisa almoçar ou jantar lá, ou no mínimo fazer uma lanche, experimentando suas delicias.
Algumas quadras a frente, na mesma Calle Mayor você vai encontrar outra das grandes atrações de Madri, o Palácio Real, encomendado por Felipe V depois que a fortaleza que ocupava o local foi destruída por um incêndio em 1734.
Serviu de residência para a realeza espanhola até a abdicação do rei Afonso XIII em 1931 e hoje é usado pelo rei somente para eventos oficiais.
Ricamente decorado ao gosto dos reis Bourbonsse mantem amplamente conservado, talvez um dos mais completos da Europa.
Não pode deixar de ser visitado. Bem ao lado, você pode caminhar pelos jardins reais.
Outra atração relevante nesta região é o Monastério de Las Descalzas Reales, fortaleza do século 16 ( isso mesmo, quando Cabral tentava chegar as Índias e descobriu o Brasil por engano !?! ) que a irmã de Filipe II decidiu transformar em convento.
Além do prédio em si, na visita você poderá desfrutar de quadros de pintores do nível de Brueghel e Ticiano e tapeçarias vislumbrantes.
Não se iluda, este pequeno trecho vai demandar no mínimo dois dias para ser explorado com relativa profundidade, e ele representa apenas 3 das grandes atrações da cidade.
Conhecida a área da Gran Via , Porta do Sol e Calle Mayor, a proposta agora é começar outro dia pelo lado oposto, a Estação Banco da Espanha, linha 2 Vermelha.
Se prepare ao sair da estação, você vai estar dentro de um dos principais cartões postais da cidade, a Praça de Cibelles, o prédio do Banco da Espanha e outros prédios suntuosos. Tudo a sua volta, cobrindo 360 graus. No final da tarde ou a noite , é muito comum ver diversos fotógrafos devidamente posicionados com as suas câmeras e tripés para registrar os diferentes ângulos desta praça.
Compondo a praça, você verá a famosa Porto de Alcala, os pórticos espanhóis ao estilo Arco do Triunfo que os imperadores costumavam construir para comemorar as grandes conquistas de territórios.
Logo uma quadra acima, você vai encontrar o Parque do Retiro, com as atrações tradicionais dos grandes parques europeus, vale a caminhada mas se prepare , ele é bem grande.
Em outra direção, se estende o Paseo da Recoleta, literalmente um passeio, no meio da avenida, com charmosos cafés.
Mas sem duvida as duas maiores atrações desta região dizem respeito a arte : o Museu do Prado e o Centro de Arte Reina Sofia.
O Museu do Prado está no nível dos grandes museus europeus, claro, esbanjando obras dos pintores espanhóis, em especial Velasquez e Goya mas também com exemplares significativos da pintura holandesa, italiana e francesa.
Reserve no mínimo um dia se quiser conhecer todas as alas. Se quiser conhecer em profundidade, 2 dias, no mínimo.
O prédio é neoclássico de 1785 construído a pedido de Carlos III.
O Centro de Arte de Reina Sofia é outro capitulo, do mesmo livro de arte, abriga a arte do século XX num prédio de um antigo hospital do século XVIII, contendo obras de Picasso, Salvador Dali e Joan Miró.
Mas sem duvida, o ponto alto da visita, assim como a Monalisa no Louvre, é a obra Guernica de 1937 que reflete o protesto de Picasso contra a guerra civil espanhola, representando o ataque aéreo alemão a cidade basca de Gernika. Imperdível !!

No próximo post, mais algumas atrações, a gastronomia e onde comprar vinhos em Madri, aguarde ...
As Praças Madrilenhas

Os grandes vinhos espanhois

Plaza das Cibelles


sábado, 1 de fevereiro de 2014

De Madri a Paris II – Madri Parte I

Banco da Espanha 


As placas de rua do centro são uma atração a parte
























Gastronomia de primeiro nível

















Logo de cara gostaria de avisar que não entrarei na fria de discutir sobre qual das duas grandes cidades espanholas é a mais interessante para os turistas. Deixo a argumentação sobre Madri ou Barcelona para os espanhóis que adoram o tema, me limito a dizer que ambas tem prós e contras e ambas valem a visita, apesar de já ter deixado clara a minha opção no post inicial.
Falar de Madri em um post ou que seja em alguns posts é uma missão impossível, como vocês devem imaginar.
É uma cidade com milhões de possibilidades, terei que fazer algumas escolhas, estabelecer alguns critérios e generalizar a conversa em alguns momentos para conseguir convergir para o final e poder continuar a viagem até Paris como é a nossa proposta.
Para começar, especialmente da América Latina, Madri com seu aeroporto Barajas, costuma ser a opção mais barata de voo com destino a Europa a ser adquirido.
Creio que, claro pela localização, porta de entrada da Europa para os latinos, mas também pela presença de quase todas as grandes companhias europeias trabalhando em Barajas.
Dificilmente, se você procurar voos pelos sites como Submarinoviagens ou Decolar.com, não vai aparecer Madri como a opção mais econômica.
Outra vantagem deste roteiro, você já começa sua viagem logo que entra na Europa, não precisa gastar mais pelo menos meio dia para se deslocar para outra grande cidade para dai começar o passeio.
Simples assim, desce do avião, pega suas malas, se desloca para o Terminal 1, pega o seu carro alugado, já que praticamente todas as operadores de automóvel tem uma base lá e sua viagem tem inicio.
Se o seu objetivo é ficar um ou dois dias em Madri na chegada e depois mais outros um ou dois dias na hora de ir embora, uma opção interessante é você ficar nos hotéis da pequena cidade que da nome ao aeroporto.
Varias opções, e de metro para o centro de Madri leva uns 40 minutos, contudo trocando 1 ou 2 vezes de linha dependendo de onde você vai querer descer.
Cuidado com a hospedagem nos hotéis bem próximos ao aeroporto, pois para usar as estações exclusivas do Aeroporto ( estação T1/T2/T3 e estação T4 da linha rosa ), você vai pagar uma taxa adicional de 3 euros a cada percurso, seja de ida ou de volta.
Importante saber isso de qualquer maneira pois, você, além de comprar o bilhete vai ter que pagar esta taxa adicional quando chegar ou partir pelo metro.
Esta opção é boa se você tem o costume de sair cedo do hotel e só voltar a noite para dormir, consumindo as horas do dia nos passeios. Se a proposta é diferente, ficar 4 ou 5 dias na cidade e depois voltar direto para pegar o voo de retorno, ou dividir o dia em duas etapas, passeios durante o dia, retorno ao hotel para um banho e troca de roupa para partir para o turno da noite na cidade, ai a opção sem duvida é se hospedar no centro de Madri.
O que não é nenhum problema, opções de hotéis de todos os tipos e para todos os bolsos, de hostels a cinco estrelas, do tipo que a Dilma gosta de se hospedar ( aproveitando o episodio da “parada técnica” que sua comitiva “teve” que fazer em Lisboa nesta semana, sendo praticamente obrigada, a jantar no Eleven, o melhor restaurante da cidade, “só” uma estrela no Guia Michelin ).
O metro de Madri é excelente, abrange todo o circuito turístico, mesmo as atrações mais distantes como o Estádio Santiago Bernadeu do Real Madrid.
Custa 1,70 euros por trajeto ou cai para 1,30, se você comprar o bilhete com 10 viagens.
Os trens são novos ( na maioria das linhas, tem algumas com trens mais antigos ) e espaçosos e o movimento, mesmo nas horas de pico, não se compara com os padrões brasileiros e japoneses, onde não é você quem entra no vagão, mas a massa que te coloca lá dentro ( ou tira quando achar conveniente ).
Você não vai precisar de carro alugado para conhecer a cidade a menos que faça questão.
Sua primeira grande decisão na cidade vai ser definir em qual estação de metro descer.
Naturalmente vai depender do que você pretende fazer logo de cara.
Mas muito provavelmente a Estação Sol é a primeira opção, além de ser localizada no coração da cidade, é um cruzamento de 3 grandes linhas ( 4 vermelha, 1 azul e 3 amarela ), portanto, de facílimo acesso independentemente de onde você estiver hospedado.
Contudo, a nossa sugestão, se é a sua primeira vez na cidade, é um pouco diferente, talvez seja mais eficiente descer na estação Callao, chegando no centro pela Gran Via, eixo principal, onde você já poderá avistar alguns dos grandes prédios. 
Dali, descer pelo calçadão do Centro, área comercial, onde impera o famoso El Corte Ingles, que para te dar uma ideia do tamanho, os diversos departamentos da loja estão divididos em prédios diferentes ao redor de 3 quarteirões.
Outra loja grande nesta área é a Fnac.
No final deste caminho está a já mencionada Plaza del Sol, centro nervoso da cidade, aquele lugar que todas as grandes cidades tem, onde ficam os performistas de rua em busca de algumas moedas.
Por sinal, nos surpreendeu a qualidade dos performistas madrilenhos, selecionei até uma foto para exemplificar, absorveram algumas técnicas de magica no processo, do tipo, como esta na foto, ter uma pessoa flutuando sobre a outra, atiradores inclinados a 45 graus em posição de tiro, sem se mexer ou palhaços sem cabeça caminhando pelas calçadas. Bem curioso.
Ficamos por aqui e no próximo post, começamos efetivamente a caminhar por Madri e conhecer seus principais pontos turísticos.
Até breve !!


Gran Via

Performistas de rua na Plaza del Sol

Vinho de alto nível