Plaza Independencia |
fica algo redundante.
Ele, simplesmente, em 5 ou 6 posts e algumas
atualizações recentes, cobre tudo o que você precisa saber para
viajar para
lá.
Procurarei acrescentar a minha visão da
cidade para poder dar algum conteúdo adicional, mas não deixe de lê-lo
se for conhecer a cidade.
Mas antes de falarmos
sobre a capital uruguaia, vou inserir uma dica para os que pegam seus
voos no Aeroporto de Guarulhos, vindo de carro, opção dos moradores da capital
e das cidades próximas, do
interior de São Paulo.
É sobre os estacionamentos particulares,
especializados em estadias de media e longa duração.
Porta da Cidadela |
Aproveitando o abuso de preço do
estacionamento oficial,
que
cobra uma
fortuna para você deixar
seu carro por algumas horas,
nasceu a oportunidade destes estacionamentos particulares proverem tarifas bem
mais acessíveis para estadas de alguns ou até muitos dias, ficando mas barato
que o custo de chegar de ônibus
ou
taxi de muitas cidades próximas.
Para se ter uma dimensão, 10 dias de estada
pode custar entre 200 e 400 reais para deixar o seu carro, variando entre
locais abertos e sem asfalto a vagas cobertas com ruas asfaltadas.
Mas o grande diferencial é o serviço de
transporte Estacionamento – Terminal de Embarque
– Estacionamento, feito na
maioria das
vezes por Vans, mas
uns com veículos
próprios e
outros com vans compartilhadas.
No caso das Vans próprias você deve
acrescentar 10 a 15 minutos de antecedência para sua chegada, já o serviço
compartilhado você
pode considerar no mínimo 20 ou 30 minutos, seja para deixar
ou pegar seu carro.
Esta foi a nossa experiência
com o EconoPark, não
recomendo, entre a entrega na chegada e a retirada no final da viagem, perdemos
pelo menos 1 hora aguardando pelas Vans.
Escolha as que tem serviço próprio e frequente.
E chega de papo furado, vamos a
Montevideo :
Há duas versões para a origem do nome da
cidade, uma batizada por Fernão de Magalhães quando chegou
na região, chamando
a de Monte
Vide Eu e a outra,
que
descreve o Monte onde se iniciou a cidade como o 6º Monte de leste para oeste
quando se navega pelo Rio da Prata, “arredondando” o nome Monte VI de Este a
Oeste para Monte VI d E O.
A primeira é mais familiar aos brasileiros,
acostumados com nomes de cidades dadas pelos portugueses do ponto de vista do mar.
A segunda é a favorita dos mais
catedráticos.
Enfim, deve ser uma destas duas origens e
se você quiser
filosofar sobre isso, sugiro faze-lo escoltado pelo vinho de mesmo nome Monte
Vide Eu da Vinícola
Bouza (
que falaremos mais para frente ! ).
Para chegar a Montevideo,
a pelo
menos três formas
interessantes
: a
trivial de avião ( o destino mais barato do Brasil para o exterior neste
momento ), a de
barco, vindo depois de
conhecer Buenos Aires, pelo
Rio
da Prata e de
carro, indo ou
voltando também da capital argentina.
De carro , também é a maneira mais eficiente de conhecer a Colonia
Sacramento, abaixo, aproveitando para fazer um pernoite no longo
trajeto.
Estando na cidade, é quase
um consenso entre os turistas que a cidade pode ser visitada, sem dor na consciência,
em
dois dias inteiros, ou se acrescentarmos uma
escapada para Punta Del
Leste ( que deve ocorrer principalmente no verão onde a cidade ferve ) e a Colônia
de
Sacramento, podemos
considerar 4 dias.
Mais que isso, só se você quiser
ir a fundo na agenda cultural da cidade ou se quiser se especializar em vinhos uruguaios, visitando,
além da Bouza,
vinícolas adicionais.
Dito isso, vamos para o roteiro detalhado
da
cidade :
Um bom começo é pelo Centro velho, de
carro, táxi ou ônibus,
aponte
para a Praça, na verdade Plaza Independência, o
coração do centro, de um lado o Palácio Salvo, o mais popular e
fotogênico da cidade,
do outro a Porta da Cidadela, que marca a divisa da cidade antiga e na
diagonal, o Teatro Solis, que
permite
visitação.
Desça na direção do Porto pelo calçadão da Calle
Sarandi, observando os prédios
da
época e os museus : Museu Torres Garcia, artista uruguaio reconhecido internacionalmente (
não por mim ), o
Museo
Andes 1972, dedicado ao voo que caiu na Cordilheira dos Andes neste
ano e o Museo del
Carnaval, que
confesso não ter visitado por pura falta de motivação.
Se você o visitou e achou que acrescentou muito ao
seu conhecimento carnavalesco de Rio de Janeiro e Salvador, não deixe de me
avisar.
Destaque para uma livraria na primeira quadra
logo depois da Porta, entre
e aproveite a arquitetura interna e os vitrais, veja as fotos.
Nas ruas paralelas, você
também vai
encontrar outros prédios
da
mesma época, volte por uma delas.
Mas antes disso, você vai
encontrar pelo menos mais duas praças muito elegantes : a Plaza da Matriz, não
perca a visita
a
Igreja e a
Plaza Zabala.
Nesta direção, logo você vai encontrar o famoso
Mercado del
Puerto, lugar imperdível para o almoço, seja no El Palenque, o
mais tradicional ou em vários
outros
restaurantes
dentro do estabelecimento.
Você vai conhecer o autentico churrasco uruguaio,
a Parrillada.
Se prepare para levar o cheiro junto contigo
pelo resto do dia ( ou da viagem se não deixar esta roupa isolada na mala).
Na volta, dois convites para um café
: o Café
Brasileiro, na 25 de Mayo
quase esquina com a Ituzaraingó e a
Cafeteria Sinestesia,
ambos antiquíssimos e charmosos e depois voltar para a Plaza Independência. De
lá, no sentido contrario, pela
Avenida 18 de Julio, a
rua do comercio e de mais prédios e praças interessantes.
A dica final no Centro Velho
é somente para os
Domingos, visitar a feira Tristan Narvaja, na região da 18 de Julio.
Tem de tudo, tudo mesmo, antiguidade,
artesanato, frutas e muito mais.
Você vai gastar uma manhã para desvendar
todas as bancas.
Por hoje ficamos por aqui e no próximo
post vamos desvendar as atrações fora do Centro Velho.
Aguarde ...